Blefarospasmo: o que é, sintomas, causas e tratamento

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O que é blefarospasmo?

O Blefarospasmo nada mais é do que espasmos nas pálpebras. Movimentos que são involuntários dos músculos, e pode ocorrer em diferentes níveis. Muitas pessoas sentem repentinamente aquele tremor nos olhos e geralmente achamos que são sintomas de estresse, ou algo parecido.

Às vezes, o simples ato de abrir e fechar os olhos pode caracterizar um incômodo para pessoas com blefaroespasmo, doença que tem como principal característica piscar de forma descontrolada e excessiva. Muitas vezes, a doença começa de forma discreta e aos poucos vai se intensificando, a ponto do paciente piscar sem parar, e não enxergar de forma saudável.

Os espasmos podem piorar mediante cansaço, claridade e ansiedade, e os mais intensos ocorrem devido uma possível irritação na córnea, que fica na superfície do olho, ou nas membranas que revestem as pálpebras, chamadas de conjuntiva.

Outro fator que caracteriza o blefarospasmo, seria simplesmente o excesso ou flacidez de pele nas pálpebras, bolsas de gordura na pálpebra inferior e ptose, isto é, a queda da pálpebra. Com o passar dos anos, à medida que envelhecemos, assim como o nosso corpo, a região dos olhos também envelhece, e as pálpebras se tornam flácidas e pesadas, muitas vezes atrapalhando até mesmo a visão do paciente, que muitas vezes encontra dificuldade ao ato de abrir os olhos.

Causas do blefarospasmo:

Muitas pessoas ouvem falar que existem fatores que podem indicar essa condição, elas são:

  • Fadiga;
  • Estresse;
  • Alto consumo de cafeína.

De qualquer forma, fatores como esse não podem ser caracterizados como a causa raiz da doença, e pode estar associado a:

  • Lesão dos núcleos da base;
  • Síndrome de fasciculação benigna;
  • Esclerose múltipla;
  • Ressecamento do olho e fraqueza dos músculos envolvidos.

Os sintomas apresentados por portadores da doença são:

  • Piscar excessivamente;
  • Contração lenta do olho;
  • Contração de músculos faciais;
  • Córnea seca;
  • Visão embaçada;
  • Sensibilidade à luz, conhecida como fotofobia.

Na maioria das vezes os portadores do blefarospasmo possuem esses espasmos involuntariamente e nem notam quando eles cessam. Não há formas conhecidas de prevenção de blefarospasmo, uma vez que a causa ainda é desconhecida.

O tratamento do blefarospasmo:

O ato de piscar os olhos é saudável, uma vez que a lágrima limpa a córnea e neutraliza microrganismos que poderiam provocar as possíveis infecções. Porém, em determinados casos, o fato de abrir e fechar os olhos involuntariamente pode caracterizar o blefaroespasmo.

Uma maneira de tratar a doença, seria utilizar a toxina botulínica que causa uma sensibilidade na junção neuromuscular, e oferece uma solução eficaz no controle dos espasmos nas pálpebras. Após o tratamento com a toxina botulínica, o paciente deve ser observado de 48 a 72 horas e o alívio sintomático é de 8-24 semanas. Nem todos os pacientes respondem à injeção da toxina botulínica, neste caso, se deve partir para o procedimento cirúrgico.

A cirurgia é feita sob anestesia local com sedação e por vezes o procedimento tem que ser repetido. As possíveis complicações desta cirurgia são a persistência do blefaroespasmo, hematoma e inchaço.

Em casos cirúrgicos, existem cuidados para estar atento após o procedimento:

  • Compressas frias para amenizar o inchaço;
  • Dormir com a cabeça elevada por 15 dias;
  • Evitar massagear, coçar os olhos;
  • Evitar também atividade física;
  • Evitar a exposição solar para garantir uma boa cicatrização.

Além de casos cirúrgicos que o paciente precisa realizar por conta dos espasmos, existem também a questão estética e que a maioria dos pacientes, em sua maioria as mulheres, quer fazer o procedimento para corrigir o excesso de pele nas pálpebras que traz a sensação de rosto cansado.

O paciente deve procurar um médico especialista se os sintomas característicos de blefarospasmo não cessarem e permanecerem por uma semana ou mais. Agende sua consulta se notar espasmos involuntários nas pálpebras.