O albinismo é uma doença que possui diversas ramificações. São quatro no total e elas não se restringem àquela ideia de que atinge somente a pele. Afinal, uma de suas variantes é a chamada Albinismo Ocular.
Esse tipo de albinismo é hereditário, mas é preciso entender melhor essa questão. A ocorrência do albinismo ocular está relacionada ao cromossoma X. Assim, a mutação se dá nesse específico cromossoma, fazendo com que as mulheres sejam as portadoras da doença.
Porém, apesar de as mulheres portarem o cromossoma que pode fazer com que a pessoa tenha o albinismo ocular, o diagnóstico acaba sendo obtido somente no público masculino.
O albinismo ocular, portanto, é uma doença caracterizada pela ocorrência de baixa melanina nos olhos, ainda que a pessoa possua um pouco em sua pele.
Por apresentar uma redução da pigmentação da íris e da retina, o albinismo ocular pode entregar ao paciente olhos azuis ou acastanhados, sendo ambos levemente translúcidos. Tal fator pode dar uma aparência falsa de serem avermelhados, algo que ocorre pela consequente nitidez dos vasos sanguíneos presentes na retina.
Por essa razão, a doença pode fazer com que o paciente venha a ter uma série de complicações, sendo sete as principais. A primeira delas é a promoção do astigmatismo, podendo também fazer surgir estrabismo.
Fora esses dois sintomas, a pessoa pode contrair sensibilidade à luz, algo diretamente ligado à falta de pigmentação nos olhos. Além dele, ainda há a ocorrência da obtenção de hipermetropia, miopia, nistagmo, visão turva e até mesmo catarata.
Tratamentos
Por se tratar de um diagnóstico genético, o albinismo ocular não possui cura. Porém, existem tratamentos que intervêm nas alterações oftalmológicas consequentes da doença.
Dessa forma, a doença pode ser controlada com o uso de tampões no caso da contração do estrabismo. Mas no âmbito geral do albinismo ocular, o que ajuda o paciente a ter um maior conforto é a utilização de lentes de contato e óculos de sol, o que favorece a proteção da retina contra os raios ultravioleta.
Há ainda a possibilidade de a pessoa obter a suplementação da Vitamina D, algo que também faz parte do cuidado ao paciente com albinismo ocular. Assim, se previne, ainda, que o paciente contraia osteoporose e venha a ter baixa imunidade.
Como o albinismo ocular é uma condição hereditária, o paciente viverá com ela pelo resto da vida. Por isso, eles devem ser tratados com extrema cautela justamente para não desenvolverem, por conta do albinismo, doenças oculares.
Visto isso, aquele que pode ser um dos principais cuidados ao paciente com o diagnóstico é evitar possíveis complicações graves do albinismo ocular que, em casos mais extremos, pode levar o paciente a vir a ter cegueira.
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Como dito antes, existem diversos tipos de albinismo, sendo o albinismo oculocutâneo, que é dividido em quatro subcategorias e as síndromes Hermansky-Pudlak e Chediak-Higashi.
Mesmo essas sendo bastante conhecidas, o albinismo ocular é daquelas mais delicadas pois envolve diretamente os olhos do paciente. Por isso, fazer acompanhamento clínico nesses casos é essencial para saber qual a ação paliativa mais apropriada para ser tomada.
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