18/9 – Dia Nacional de Conscientização e Incentivo ao Diagnóstico Precoce do Retinoblastoma

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Todos os pais gostam de registrar em fotos cada momento e conquista no desenvolvimento de seus filhos, especialmente quando ainda bebês.

Nesses momentos, pode acontecer de a região da retina ficar esbranquiçada quando a luz do flash fotográfico refletir sobre ela. Na comunidade oftalmológica, essa ocorrência é conhecida como leucocoria. 

Este é um caso clássico de retinoblastoma, o primeiro tipo de câncer na história da medicina a ser classificado como uma doença genética. 

Acometendo um total de 400 crianças por ano no Brasil, essa doença rara é tida como grave, mas oferece alto nível de cura se diagnosticada precocemente.

Como acontece o retinoblastoma? 

Cada célula presente na retina possui ao menos um par de genes RB1. Quando essa dupla genética, que tem a função de controlar o crescimento celular, é mutado ou ausente, é formado o retinoblastoma. 

Com um prazo médio de cinco meses entre os primeiros sintomas e o diagnóstico, 51% dos pacientes mirins com diagnóstico positivo para a doença é do público masculino.

Essa enfermidade acomete principalmente crianças que se encontram na primeira infância, período que se estende até os cinco anos.

Como saber se a pessoa contraiu retinoblastoma? 

O principal sinal de que a pessoa desenvolveu o câncer de retina é o reflexo branco quando os olhos entram em contato com as luzes artificiais, como, por exemplo, o flash fotográfico ou as luzes emitidas por celulares. 

Porém, existem outros sinais que o organismo da criança emite que informam o diagnóstico do retinoblastoma. 

Geralmente é comum que os primeiros sintomas sejam:

  • Íris de cores diferentes, o que é conhecido no meio oftalmológico como heterocromia;
  • Estrabismo, que é quando os olhos não conseguem fixar a atenção em um mesmo objeto simultaneamente;
  • Ambliopia, situação em um ou ambos os olhos apresentam diferentes noções de profundidade. Enfermidade também é conhecida como olho preguiçoso;
  • Vermelhidão;
  • Sangramento em partes do olho;
  • Fotofobia, situação em que existe incômodo ocular quando em contato com a luz. 

Caso o retinoblastoma não seja diagnosticado a tempo e sofra ligeiras evoluções, os sinais mudam, fazendo com que a criança apresente:

  • Dor em um ou em ambos os olhos causados pela pressão óssea feita pelo tamanho do tumor;
  • Vômitos constantes;
  • Globo ocular de tamanho maior do que o normal. Conhecido como proptose, evento ocorre quando o câncer afeta também a órbita dos olhos;
  • Perda parcial ou total da visão.

Categorias de retinoblastoma 

Esse tipo de câncer apresenta duas ramificações, as quais são chamadas esporádica e hereditária, respectivamente. 

Na esporádica, apenas um olho é atingido. Ela é mais observada em crianças com mais de um ano. 

Já na hereditária, a doença pode afetar tanto um quanto ambos os olhos. Essa categoria de câncer de retina acomete principalmente as crianças com mais de um ano.

E como funciona o tratamento? 

Como toda enfermidade, quanto antes ela é identificada mais sucesso se tem no tratamento. 

No caso do retinoblastoma, os processos médicos realizados oferecem a completa cura da doença. 

Alguns métodos exercidos são:

  • Quimioterapia: exercício que serve para controlar o crescimento do tumor e evitar sua disseminação;
  • Radioterapia: através de pequenas placas com sementes radioativas posicionadas próximas ao tumor, a intenção é reduzir o câncer;
  • Enucleação: em alguns casos, é necessária a retirada do globo ocular. No lugar, é colocado um olho de vidro;
  • Laserterapia: esse tratamento é eficiente nos casos iniciais da doença. 

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Para o maior sucesso na destruição do tumor, é necessária a realização de consultas frequentes ao oftalmologista! Portanto, fique atento e as faça regularmente!

Dessa forma, o tumor é identificado previamente, podendo ser combatido desde seu processo inicial. 

Por isso, a Pró-Visão está aqui para ajudar nisso, sendo especialista não só em Retinoblastoma! 

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