Os colírios para dilatar as pupilas contém substâncias que fazem aumentar o diâmetro das mesmas. Existem, basicamente, dois tipos de colírios dilatadores (midriáticos): um que estimula a contração dos músculos que fazem a pupila aumentar (como a fenilefrina) e outro tipo que faz os músculos responsáveis pela contração da pupila relaxarem (como o ciclopentolato). A tropicamida também pode ser usada para dilatar as pupilas.
Por que é preciso dilatar as pupilas?
Com as pupilas dilatadas, o oftalmologista conseguirá realizar um exame mais completo do fundo dos olhos e, assim, diagnosticar doenças que podem afetar a visão.
Com a pupila em miose (no estado normal), seria como se ele tentasse ver uma sala através do buraco da fechadura. Poderia ver algumas coisas, mas não muito detalhadamente e alguns pontos do fundo dos olhos ficam difíceis de enxergar.
Por isso, o médico pode usar alguns colírios específicos para manter a pupila dilatada, para ver com clareza o fundo do olho.
Além disso, com as pupilas “paralisadas” o exame para verificar o grau dos óculos (exame de refração), em crianças, ficará muito mais preciso.
Quanto tempo dura o efeito da dilatação?
Entre 3 e 24 horas, dependendo da substância aplicada, da concentração do medicamento e da suscetibilidade de cada indivíduo.
Quais são os efeitos colaterais da dilatação de pupilas?
Os principais efeitos são fotofobia (sensibilidade à luz) e dificuldade de visão (principalmente para perto). Esses dois sintomas desaparecem gradualmente. Usar óculos escuros após o exame oftalmológico ajuda a diminuir o desconforto.
Reações alérgicas são raras e incluem “inchaço” nas pálpebras e hiperemia conjuntival (“olho vermelho”).
Faça esse exame de forma rotineira
O ideal é que o paciente se submeta ao exame de fundo de olho ao menos uma vez ao ano, se não tiver nenhum problema de saúde. Se tiver, a visita ao oftalmologista deve se repetir mais vezes.
Por isso é importante que o paciente se consulte com um oftalmologista periodicamente, para que seja orientado quanto necessidade de novos exames e, em último caso, diagnosticar e tratar doenças com tempo hábil para que não haja danos irreversíveis.