Como detectar problemas oculares em crianças?
Como detectar problemas oculares em crianças?

Ter uma visão nítida e de qualidade é algo buscado por todos. O que acontece é que, para cada nova fase da vida que se inicia, existem enfermidades mais comuns de serem contraídas em relação a outras.

Assim como acontece com os idosos, as crianças fazem parte de um público frágil que, quando se trata da saúde ocular, demanda mais atenção dos pais, professores e outras pessoas próximas.

Isso porque, aos quatro anos, o sistema imunológico da criança se encontra em estágio de imaturidade. E seu processo de desenvolvimento e formação só se conclui quando a pessoa atinge a idade de 12 anos.

Notando sinais de problemas oculares nas crianças

Como todas as pessoas, das mais variadas faixas etárias, as crianças também expõem sinais de que algo não está em completa harmonia no que se refere à saúde ocular.

O necessário é que seus responsáveis fiquem atentos aos sintomas. Afinal, nem todos eles são nítidos e nem todas as crianças expressam com palavras os incômodos que estão sentindo.

Por isso, se observar alguns desses indicadores, algo na visão da criança não está em sua plena normalidade:

  • Usar dedo para guiar os olhos durante a leitura;
  • Dores de cabeça frequentes;
  • Queixas de que o olho parece cansado;
  • Pressionar os olhos e/ou se inclinar para frente para melhorar a visão;
  • Sentar muito próximo da televisão ou manter o livro muito próximo dos olhos;
  • Evitar participar de atividades que demandem vista próxima ou distante;
  • Constantemente coçar os olhos;
  • Evitar espontaneamente o uso do computador por se queixar de dores nos olhos e/ou na cabeça;
  • Sensibilidade excessiva à luz;
  • Lacrimejamento;
  • Sensações frequentes de náusea;
  • Desvio repentino dos olhos;
  • No caso de recém-nascidos, um sinal que indica problemas oculares é quando, nas fotografias, se observa um reflexo esbranquiçado em seus olhos.

Doenças oculares comuns no público infantil

Mesmo observando os sinais de desconforto na visão, pode acontecer de a criança já apresentar determinadas enfermidades na região ocular.

Até os 12 anos, é comum observar, no público infantil, a ocorrência de enfermidades como:

  • Astigmatismo: é uma condição caracterizada por uma curvatura que pode ser observada tanto na superfície frontal ocular quanto no cristalino de ambos os olhos. Na enfermidade, a curva indica direções diferentes para cada globo ocular, o que causa a visão turva;
  • Miopia: hereditária, essa enfermidade é caracterizada pela visão nítida de objetos próximos e turva para itens distantes. A condição é causada pelo tamanho do globo ocular, o qual se apresenta mais longo do que o natural;
  • Hipermetropia: assim como o astigmatismo e a miopia, a hipermetropia também é um erro de refração. Porém, aqui os objetos próximos se apresentam de maneira embaçada. A principal causa é o tamanho dos olhos, os quais são menores que o esperado.

Como todas as enfermidades citadas são tipos distintos de erros refratários, os tratamentos também são os mesmos.

Eles se baseiam no uso de óculos, lentes de contato ou cirurgias a laser como LASIK ou PRK.

O importante é que pais e responsáveis fiquem sempre atentos à saúde ocular das crianças.

Afinal, mesmo que nenhuma palavra seja dita sobre os incômodos, o próprio corpo sinaliza que algo não vai bem.

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Apesar de nossas dicas, esses são apenas cuidados iniciais. Caso os sintomas citados sejam detectados, procure imediatamente um oftalmologista profissional.

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Quais as diferenças entre o Astigmatismo, Hipermetropia, Presbiopia e Miopia
Quais as diferenças entre o Astigmatismo, Hipermetropia, Presbiopia e Miopia

Existem doenças oculares bem parecidos, como no caso do Astigmatismo, da Hipermetropia, a Presbiopia e a Miopia. Essas dificuldades de visão são os chamados erros refrativos.

No caso do astigmatismo, o paciente possui uma visão embaçada e distorcida, e existe uma dificuldade em focar os objetos tanto de perto quanto de longe. A doença pode estar associado à miopia ou à hipermetropia, por exemplo. Todos esses erros refrativos costumam ser confundidos, pois possuem sintomas semelhantes.

Tratando de características dessas dificuldades acima, temos:

  • Astigmatismo: causa uma visão embaçada e distorcida;
  • Presbiopia: dificulta a nitidez e o paciente não enxerga objetos mais próximos;
  • Miopia:dificuldade para enxergar de longe.
  • Hipermetropia: dificuldade de enxergar de perto

A maioria dos erros refrativos costumam ter causa genética, exceto a presbiopia, alteração que ocorre devido ao envelhecimento e a elasticidade do cristalino.

Porém, algumas atitudes do mundo contemporâneo podem ajudar a desenvolver esses problemas oculares. Uma dessas atitudes está ligada ao hábito de passar tempo demais frente a um computador, celular ou tablet, durante as leituras e trabalhos do dia a dia.

Miopia

Os pacientes míopes têm dificuldade para enxergar objetos distantes e quanto mais longe o item estiver, mais difícil é focalizar o mesmo. O problema é gerado, pois os olhos desses pacientes são mais longos que o normal, assim a imagem se forma antes da retina, o que gera consequentemente uma visão turva e desfocada para objetos distantes. Os principais sintomas da miopia, são a visão embaçada e possíveis dores de cabeça. A Miopia pode ser corrigida com o uso de óculos, lentes de contato ou cirurgia em alguns casos moderados.

Astigmatismo

A principal causa do astigmatismo dá-se pela forma irregular da córnea, que apresenta uma curvatura diferente da que deveria ser. Assim, os raios de luz não conseguem convergir e, portanto, não formam imagens focalizadas prejudicando a focalização de imagens e tornando difícil enxergar de perto e de longe.

A dificuldade em enxergar em todas as distâncias se associa ao cansaço visual e à quantidade irregular de piscadas, além da dificuldade de leitura. O astigmatismo pode ser corrigido também com o uso de óculos ou lentes de contato, dependendo do caso a correção também pode ser feita com o procedimento cirúrgico.

Presbiopia

No caso da presbiopia, trata-se da piora de visão normal que ocorre com o avançar da idade, quando os olhos lentamente perdem a capacidade de focalizar objetos muito próximos. Também chamada de vista cansada, a presbiopia em geral começa aos 40 anos de idade e acaba acometendo todas as pessoas até os 50 anos em algum grau. Com o tempo os músculos passam a não funcionar tão bem e o cristalino não se adaptada mais da melhor forma à focalização da imagem. Como resultado, a visão de perto acaba sendo prejudicada.

O tratamento poderá ser feito somente com a avaliação correta e definir a melhor forma de tratar o problema para voltar a enxergar perfeitamente. “Há diferenças entre as lentes de contatos para cada complicação que amenizam as dificuldades específicas e tornam a rotina dos pacientes mais agradável e o problema imperceptível”.

Hipermetropia:

A hipermetropia se trata de um problema de refração comum, em que a imagem nos olhos se forma depois da retina e não sobre ela, o que dificulta a capacidade do cérebro de processar a imagem corretamente.

O paciente com hipermetropia não tem problemas de enxergar de longe, porém ao se aproximar de algum objeto, o paciente não enxerga nitidamente.

De acordo com a especialista, a semelhança entre cada um dessas doenças faz com que muitas pessoas confundam o diagnóstico. Vamos lá: o paciente que enxerga mal de longe, por exemplo, possui miopia, já quando a dificuldade é para perto, chama-se hipermetropia. Contudo, um grau muito alto desse último problema também causa dificuldade para enxergar de longe.

O astigmatismo, no entanto, trata-se da visão embaçada e distorcida tanto para perto quanto para longe. Por fim, a presbiopia, é o erro que dificulta a leitura para perto. Ela costuma iniciar por volta dos 40 e/ou 45 anos e tende a piorar com o passar dos anos, necessitando aumentar o grau dos óculos para perto gradativamente. É uma alteração fisiológica do nosso organismo que ocorre com o passar dos anos, já que corpo e visão envelhecem constantemente .

A correção pode ser realizada somente com a cirurgia refrativa. O paciente precisa estar com o grau estável há um ano, ser maior de 18 anos de idade e possuir condições adequadas da córnea para realizar a cirurgia refrativa, que consiste em um remodelamento da córnea utilizando um laser. Para saber se a pessoa pode fazer a cirurgia é necessário um exame oftalmológico minucioso realizado por um oftalmologista especialista.

Consulte o oftalmologista para avaliar o seu caso. Se você desconfiar que tem algum desses problemas de refração, não deixe de consultar um médico para avaliar a sua visão.

Hipermetropia: o que é, sintomas, causas e tratamento ?
Hipermetropia: o que é, sintomas, causas e tratamento ?

O que é hipermetropia?

A hipermetropia, é um problema comum de visão, e afeta 1 a cada 5 adultos de até 70 anos. A doença pode aparecer em qualquer idade, porém, na maioria dos casos, a hipermetropia aparece em pessoas da terceira idade. A doença se caracteriza em enxergar objetos próximos que parecem borrados, mesmo quando objetos distantes permanecem claros.

O grau da doença apresentada pelo paciente influencia sua capacidade de foco. Pacientes com hipermetropia severa podem ver claramente apenas objetos a uma grande distância, enquanto aqueles com hipermetropia leve podem ver claramente objetos que estão mais próximos.

A hipermetropia geralmente está presente no nascimento e tende a ocorrer em famílias. O paciente apresenta na visão um erro de refração, uma vez que sua córnea é mais plana do que o normal e o tamanho dos olhos do paciente, também é menor.

A hipermetropia ocorre quando o globo ocular está mais curto que o normal. Em adultos com hipermetropia, objetos próximos e distantes podem ficar embaçados.

Quais os sintomas da hipermetropia?

Se o paciente estiver segurando seu material de leitura mais longe de seus olhos, a fim de vê-lo mais claramente, você pode estar desenvolvendo tal doença.

Mesmo sem estar ciente disso, o paciente pode estar se esforçando mais para manter a distância perfeita entre seus olhos e o objeto que está tentando ver. E isso pode causar problemas como:

– Fadiga ocular;
– Olhos queimando;
– Dores de cabeça constantes;
– Desconforto geral nos olhos;
– O ato de apertar os olhos para ver mais claramente.

E as causas da hipermetropia?

Em uma pessoa com visão normal, os olhos focalizam a luz diretamente na retina, ou seja, a tela na parte posterior do olho. É comum que a hipermetropia seja causada por uma córnea que não é curva o suficiente, ou por um globo ocular que é muito curto.

Esses dois problemas impedem que a luz se concentre diretamente na retina. Em vez disso, a luz se concentra atrás da retina, o que faz com que o paciente enxergue objetos borrados.

Um exame oftalmológico completo feito por um médico irá facilmente detectar hipermetropia e mesmo se o paciente não tiver sintomas de hipermetropia, é imprescindível fazer um exame e ter a certeza de como está a saúde ocular.

Os médicos especialistas recomendam fazer um exame oftalmológico e retornarem a fazer esses exames todo ano para acompanhamento.


Mas se o paciente estiver sob risco de outras patologias, como glaucoma, ou se tiver diabetes, por exemplo, os olhos devem ser examinados com mais frequência, porém, isso deverá ser orientado pelo médico.

Sobre o tratamento da hipermetropia:

O tratamento mais simples para a doença seria usar lentes corretivas, óculos ou lentes de contato, porém, outra opção para tratar hipermetropia é a cirurgia. Embora a maioria das cirurgias corretivas sejam feitas para tratar a miopia, elas também podem ser feitas para a hipermetropia.

Existem duas cirurgias para corrigir a hipermetropia, e elas são:

LASIK: neste procedimento, o médico oftalmologista primeiro abre uma aba circular em sua córnea, usando um laser, que é aplicado na córnea, com a finalidade de curvar ainda mais, para alterar sua forma e melhorar sua visão.

PRK: é uma técnica, também conhecida como cirurgia ceratorrefrativa, e é um procedimento indicado para a correção da miopia, astigmatismo e hipermetropia. A cirurgia diminui a dependência de óculos ou lentes de contato, podendo inclusive dispensar o uso.

Seguindo um desses procedimento, o médico pode inserir uma lente de contato temporária para proteger seu olho por alguns dias.

Tratando-se de complicações, ambas as cirurgias podem incluir:

Problemas de visão, como efeitos em torno de luzes;
Olho seco;
Infecção;
Cicatrizes da córnea;
Perda de visão (em casos raros).

Se o grau de hipermetropia do paciente for o suficiente para que não possa realizar uma tarefa tão bem quanto desejar, ou se a sua qualidade de visão diminuir o prazer de suas atividades, faz-se necessário consultar um oftalmologista imediatamente. O médico poderá determinar ao paciente o grau da doença e aconselhá-lo sobre as opções para corrigir sua visão.