Síndrome do olho seco – Como tratar?

A Síndrome do Olho Seco, ou Síndrome da Disfunção Lacrimal, acontece quando não existe a produção de lágrima, ou quando a composição da lágrima está alterada por algum fator.

Existem ainda situações em que o olho pode estar seco sem que exista qualquer problema de produção lacrimal ou doença nos olhos. 

O excesso de exposição à luz do sol, poluição, vento, ar condicionado por longos períodos ou dias de baixa umidade do ar, são fatores que podem evaporar as lágrimas e assim provocar secura nos olhos.Também contribui para deixar os olhos secos o uso prolongado de celulares, tablets, computadores ou televisão. 

Os olhos precisam de lágrimas para se manterem hidratados, podendo assim trabalhar de forma adequada e impedir o atrito entre a pálpebra e a córnea.

Muitas vezes os olhos podem não receber a lubrificação necessária, seja por ausência de lágrimas ou alguma falha no mecanismo de hidratação dos olhos.

Quando a lágrima sofre alterações em quantidade ou qualidade, as estruturas oculares externas (córneas e conjuntivas) deixam de funcionar corretamente e os olhos acabam sofrendo consequências, como por exemplo:

  • Ardor
  • Coceira
  • Irritação
  • Vermelhidão
  • Visão turva
  • Sensação de areia nos olhos
  • Desconforto durante a leitura, ou uso prolongado de computador ou celular

O que causa?

Para entender as causas da Síndrome do Olho Seco, é necessário primeiro entender a composição das lágrimas.

A lágrima é composta por três camadas: uma de água, outra de gordura e outra de muco, uma mistura ideal para hidratar os olhos da melhor forma possível. A camada oleosa é importante para evitar a evaporação da lágrima. 

Mas, se essa camada por acaso não for produzida ou for mal produzida, pode ocasionar a evaporação excessiva da lágrima, impedindo que ela lubrifique os olhos corretamente e causando olho seco, do tipo evaporativa. 

A camada de muco “prende” a lágrima no olho e a aquosa é basicamente a responsável pelas funções lacrimais: hidratação, proteção e nutrição. Essa alteração na composição das lágrimas, pode ocorrer por diversos motivos, por exemplo, a deficiência de vitamina A, menopausa, no caso de mulheres, problemas na glândula lacrimal, entre outros.

A Síndrome do Olho Seco pode ainda ser causada por doenças associadas como blefarite, meibomite, doenças conjuntivais, uso indiscriminado de certos medicamentos ou ainda fatores ambientais.

Tratamentos

O colírio de lágrima artificial geralmente é a primeira escolha do oftalmologista quando alguém apresenta a Síndrome do Olho Seco. 

Existem basicamente dois tipos de colírios lubrificantes: os com conservante e os sem conservante, e é essencial que o paciente faça uso de qualquer um desses colírios apenas quando recomendado pelo médico oftalmologista.

Consulte um oftalmologista

Pessoas com olho seco devem procurar imediatamente um médico oftalmologista, especialmente se sentir os olhos coçando, muito vermelhos ou irritados por um longo período de tempo. Enxergar de forma borrada, vivenciar uma súbita queda de visão ou mesmo sentir dor nos olhos são outras razões para buscar ajuda. 

Retinose pigmentar – O que é?

Chama-se de Retinose Pigmentar num grupo de doenças hereditárias, que causam a degeneração da retina. Lembrando que a retina é responsável pela captura das imagens no seu campo de visão.

Os pacientes com Retinose Pigmentar apresentam perda gradual de visão, uma vez que as células fotorreceptoras (sensíveis a luz), que são as responsáveis pela visão noturna e periférica.

Geralmente, a Retinose Pigmentar se manifesta em jovens adultos e adolescentes, ou ainda pode ser diagnosticada durante a infância. 

Sintomas

Os sintomas da Retinose Pigmentar normalmente são: 

  • Perda da visão lateral (periférica)
  • Catarata
  • Perda da visão central
  • Cegueira noturna

O primeiro sinal da Retinose Pigmentar é a dificuldade de enxergar à noite. Os demais sintomas vão depender de como os bastonetes e cones serão afetados pela doença.

Na maioria dos casos, os bastonetes são os primeiros prejudicados pela doença. O paciente começa então a perder a visão periférica e pode começar a esbarrar em móveis, por exemplo.

A Retinose Pigmentar é uma doença progressiva, por isso exige tratamento imediato. A taxa de perda de visão varia entre os pacientes.

Como é herdada?

A Retinose Pigmentar é hereditária e acontece devido a uma má formação em certos genes. Esses genes mutados transmitem informações errada para as células fotorreceptoras, causando assim uma produção de proteínas incorreta (em excesso ou escassez). 

Uma vez que as células necessitam a quantidade adequada de proteínas para funcionar corretamente, essa deficiência é gerada.

Essas mutações nos genes podem ser transmitidas de pai para filhos, através de um dos padrões de herança genética. Por isso, se um membro da família for diagnosticado com Retinose Pigmentar, é essencial que os demais familiares passem pela avaliação de um oftalmologista para diagnosticar e passar a tratar uma eventual doença degenerativa da retina.

Discutir padrões de herança genética com um especialista também pode ser muito útil.

Tratamentos

Nos últimos anos, foram conquistados importantes avanços no tratamento da Retinose Pigmentar e ainda existem diversas pesquisas em andamento.

Infelizmente ainda não existe cura para a Retinose Pigmentar, mas alguns recursos têm sido desenvolvidos para que pacientes que estão com baixa visão possam manter a sua independência.

Existem ainda ensaios clínicos de terapias genéticas, que estão apresentando excelentes resultados. São medicações que atuam diretamente na regeneração dos bastonetes e cones, mas ainda estão em desenvolvimento.

Prognóstico

Como já vimos, a evolução da Retinose Pigmentar pode levar até a incapacidade visual, por isso é fundamental que o paciente seja acompanhado por um oftalmologista e também procure suporte psicológico, para ajudar na adaptação das restrições cada vez maiores.

Em Macapá, os pacientes com Retinose Pigmentar, ou outras doenças degenerativas da retina, podem contar com o suporte da equipe Pró-Visão, que conta com profissionais altamente capacitados, equipamentos de alta tecnologia para o tratamento da doença.

Dilatação de Pupila – O que é e quando é indicada

Os colírios para dilatar as pupilas contém substâncias que fazem aumentar o diâmetro das mesmas. Existem, basicamente, dois tipos de colírios dilatadores (midriáticos): um que estimula a contração dos músculos que fazem a pupila aumentar (como a fenilefrina) e outro tipo que faz os músculos responsáveis pela contração da pupila relaxarem (como o ciclopentolato). A tropicamida também pode ser usada para dilatar as pupilas.

Por que é preciso dilatar as pupilas?

Com as pupilas dilatadas, o oftalmologista conseguirá realizar um exame mais completo do fundo dos olhos e, assim, diagnosticar doenças que podem afetar a visão. 

Com a pupila em miose (no estado normal), seria como se ele tentasse ver uma sala através do buraco da fechadura. Poderia ver algumas coisas, mas não muito detalhadamente e alguns pontos do fundo dos olhos ficam difíceis de enxergar. 

Por isso, o médico pode usar alguns colírios específicos para manter a pupila dilatada, para ver com clareza o fundo do olho.

Além disso, com as pupilas “paralisadas” o exame para verificar o grau dos óculos (exame de refração), em crianças, ficará muito mais preciso.

Quanto tempo dura o efeito da dilatação?

Entre 3 e 24 horas, dependendo da substância aplicada, da concentração do medicamento e da suscetibilidade de cada indivíduo.

Quais são os efeitos colaterais da dilatação de pupilas?

Os principais efeitos são fotofobia (sensibilidade à luz) e dificuldade de visão (principalmente para perto). Esses dois sintomas desaparecem gradualmente. Usar óculos escuros após o exame oftalmológico ajuda a diminuir o desconforto. 

Reações alérgicas são raras e incluem “inchaço” nas pálpebras e hiperemia conjuntival (“olho vermelho”).

Faça esse exame de forma rotineira

O ideal é que o paciente se submeta ao exame de fundo de olho ao menos uma vez ao ano, se não tiver nenhum problema de saúde. Se tiver, a visita ao oftalmologista deve se repetir mais vezes.

Por isso é importante que o paciente se consulte com um oftalmologista periodicamente, para que seja orientado quanto  necessidade de novos exames e, em último caso, diagnosticar e tratar doenças com tempo hábil para que não haja danos irreversíveis.

Anisocoria: O que é e como tratar?

Anisocoria é uma condição caracterizada pelo tamanho (diâmetro) desigual das pupilas. As pupilas são os círculos pretos dos olhos que controlam a entrada de luz e permitem a formação das imagens nas retinas. 

Diante de uma fonte de luz muito forte, as pupilas reduzem seu tamanho, e diante de pouca luz elas aumentam, permitindo que uma quantidade ideal de luz entre para que as imagens sejam formadas.

Em 20% dos casos a anisocoria é fisiológica, ou seja, não é sinal de nenhuma doença. Algumas vezes a condição pode ser temporária. No entanto, também pode ser patológica e, nesse caso, é necessário investigar as causas que a originaram. 

Como por exemplo: meningite, acidente vascular cerebral, enxaqueca, convulsões, inflamações oculares, tumores cerebrais e uso sistêmico de determinados medicamentos. 

Quando é representada por um desses fatores vem acompanhada de dores de cabeça, confusão mental, pescoço rígido, desmaios e febre.

O diagnóstico envolve o reconhecimento da condição e das causas que estão levando a tanto, por isso as opções de tratamentos variam bastante. Anisocoria provocada por infecções, por exemplo, devem ser tratadas com o uso de antibióticos. 

Não existe uma forma de prevenção, no entanto, ela pode ser um sintoma de algo mais preocupante, por isso, diante dos primeiros sinais, um médico deve ser consultado.

Procure ajuda médica

Até prove ao contrário, qualquer suspeita de anisocoria não-fisiológica deve ser encarada como uma urgência, principalmente se estiver relacionada com quaisquer sinais de problemas no corpo.

 Na consulta, o médico oftalmologista irá examinar mais atentamente os olhos. 

A suspeita da causa do problema dependerá de uma série de fatores, como seu histórico médico e os outros sintomas que você relata apresentar junto com a anisocoria. 

Por isso, é importante mencionar se junto com a anisocoria você apresenta sintomas como alteração motora, confusão mental, dores de cabeça, pescoço rígido, febre e mudanças na visão.

5 alimentos que fazem bem para a visão e a saúde dos olhos

Na hora da alimentação, todos temos alguma lembrança afetiva do momento, e entre elas certamente você tem aquela lembrança específica de mãe dizendo: “Filho, come banana, ajuda a evitar cãibra”, entre outros.

E elas tem razão! Existem alimentos que ajudam em diversas funções do nosso corpo, como cicatrização, reposição de ferro e proteínas, e também existem alimentos que ajudam na saúde dos olhos e visão. 

Certos nutrientes como Vitamina A, E, ômega 3, entre outros fazem muito bem para os olhos, por isso consumir alimentos ricos desses nutrientes ajudam a prevenir diversos problemas de visão como olho seco, degeneração macular e até mesmo glaucoma. 

Além disso, esses alimentos agem indiretamente prevenindo doenças que também afetam a saúde dos olhos, como hipertensão e diabetes.

Pensando nisso, listamos abaixo cinco alimentos que contém nutrientes e vitaminas que ajudam você a manter a visão e os olhos saudáveis. Confira abaixo:

Peixes

Os peixes são fontes de ácidos graxos, ômega 3 e vitaminas A, B, D e E. Além disso, peixes como sardinha, salmão e atum são ótimos estimulantes para a circulação sanguínea. 

Ingerindo regularmente esses alimentos, sua retina receberá oxigênio, essencial para a saúde dos olhos. Além disso, esses alimentos ajudam na prevenção de problemas como a síndrome do olho seco, que causa irritação e vermelhidão nos olhos. 

Cenoura e outros vegetais alaranjados

A ausência de vitamina A pode ainda causar cegueira noturna, que é a diminuição da visão e foco em locais com menos luz, em especial à noite. 

A cenoura, assim como outros alimentos laranjas, são ricos em vitamina A e betacaroteno, que são antioxidantes importantes para proteger a retina. Além disso, esses alimentos mantém a saúde e viço da pele.

Ovos

Gemas de ovos de galinha são riquíssimas em luteínas e zeaxantina, ativos com poder antioxidante que atuam prevenindo a DMRI (degeneração macular relacionada à idade), uma doença que pode levar a cegueira. 

No entanto, as gemas de ovos são ricas em colesterol, por esse motivo, o consumo não deve ultrapassar 1 ovo por dia.

Alho e cebola

Especiarias como alho e cebola atuam melhorando a circulação sanguínea e ajudam no controle do colesterol, aumentando assim a quantidade de sangue na irrigação dos olhos e previnem diabetes e hipertensão. 

Além do alho e cebola, alimentos como gengibre, beterraba e laranja também atuam controlando a pressão e combatendo a má circulação. 

Frutas Vermelhas

As frutas vermelhas são mais exemplos de alimentos antioxidantes, que agem combatendo os radicais livres e são ricas em vitamina C e flavonoides. 

As frutas vermelhas também são grandes aliadas na prevenção de doenças como a degeneração macular, que podem levar à cegueira irreversível. 

Se consulte regularmente com um oftalmologista

Ainda que esteja se alimentando de forma saudável e consumindo todos os itens da lista acima, é indispensável que você se consulte com um oftalmologista ao menos uma vez ao ano.

O check up periódico dos olhos é essencial para o diagnóstico precoces de doenças que podem inclusive levar à cegueira irreversível, como a degeneração macular.

Por isso, é importante sempre que você se consulte regularmente com um profissional. Na Pró-Visão, contamos com profissionais altamente qualificados e um e corpo clínico especializado e qualificados na área da Oftalmologia. 

Venha se consultar conosco, estamos esperando por você!