Tudo que você precisa saber sobre a Blefaroplastia
Tudo que você precisa saber sobre a Blefaroplastia

Com o passar do tempo os sinais de envelhecimento e cansaço se tornam mais visíveis. O excesso e flacidez da pele palpebral e bolsas de gordura evidentes abaixo dos olhos são um dos maiores incômodos reportados por homens e mulheres de diferentes faixas etárias. A boa notícia é que é possível recuperar a beleza, a jovialidade e a funcionalidade das pálpebras, através de técnicas eficazes e duradouras como a Blefaroplastia.

O que é Blefaroplastia?

A Blefaroplastia é a solução perfeita para quem sente a necessidade de corrigir as pálpebras, tanto na parte superior dos olhos quanto na inferior. Esta cirurgia plástica visa reparar a estética e funcionalmente as pálpebras, assim sendo possível retirar as bolsas de gordura ao redor dos olhos, contribuindo para uma aparência rejuvenescida, e dando um olhar mais atraente. 

Quais são os principais benefícios da Blefaroplastia?

Além de ser uma intervenção bem simples, a Blefaroplastia pode proporcionar diversos benefícios aos pacientes. Dentre as principais, temos:

  • Melhora da aparência visual;
  • Reduz rugas;
  • Elimina o cansaço e a tristeza do olhar;
  • Diminui as bolsas de gordura dos olhos;
  • Aumenta a autoestima;
  • Rejuvenesce e proporciona suavidade à pele;
  • Minimiza as olheiras;
  • Possibilita resultados mais duradouros.

Estes benefícios duram em torno 10 a 15 dias, na maioria dos casos.

Quais as indicações e contraindicações para a cirurgia?

Por tratar os sinais de envelhecimento na região dos olhos a cirurgia é mais comum em pessoas a partir de 40 anos, por motivos estéticos, embora possa ser feita também em pacientes mais jovens, desde que seja diagnosticada a necessidade real.

Contudo, o procedimento pode ser adotado por razões funcionais. Isso ocorre nos casos de visão comprometida devido à queda da pálpebra sobre os olhos ou remoção de xantelasmas (pequenas bolinhas de colesterol que se formam na região dos olhos).

Contraindicações 

Por mais que seja uma intervenção simples, a Blefaroplastia não é recomendada para pacientes com doenças crônicas, como diabetes ou hipertensão, pois devem estar com a saúde controlada antes de se submeterem a operação.

Como a cirurgia é realizada?

A cirurgia consiste na retirada de pele e bolsas de gordura, através de um corte feito na pálpebra superior, as incisões são feitas no côncavo, acompanhando a dobra das pálpebras. Já na pálpebra inferior, o corte é feito próximo à implantação dos cílios, também acompanhando o traço natural do olho.

Em ambos os casos, o procedimento feito dessa maneira resulta em cicatrizes muito discretas, praticamente imperceptíveis na maioria dos pacientes. Os pontos da sutura podem ser absorvíveis pelo próprio corpo, ou podem ser removíveis pelo médico.

Como é feita a cirurgia a laser?

A Blefaroplastia a laser é semelhante à cirurgia convencional. Neste procedimento é utilizado o laser CO2 para cortar a pele e cauterizar os vasos. O objetivo de utilizar essa ferramenta é reduzir o sangramento e hematomas, assim amenizando o inchaço no pós-operatório.

O diferencial do laser, é o corte nas pálpebras, que permite uma cicatriz quase imperceptível pelo fato do procedimento ser menos invasivo. Para a pálpebra superior o corte é realizado no côncavo — o procedimento é realizado pela parte interior da pálpebra.

Após isso, é feita a incisão visando a remoção ou redistribuição dos excessos de gordura e de pele, com o laser.

Os resultados podem ser observados a partir de quanto tempo?

Os resultados podem ser observados na primeira semana, é possível notar algumas melhoras que se tornam mais evidentes após a diminuição total do inchaço. Ao decorrer do tempo, entre dois a três meses, o resultado mais esperado é a redução da quantidade de gordura acumulada e do excesso de pele na região orbital.

A Blefaroplastia é uma cirurgia nas pálpebras que visa muitos benefícios à aparência e eleva a autoestima do paciente. Pode ainda ser associada a outros procedimentos para ampliar os efeitos de rejuvenescimento.

Vale lembrar que é de suma importância consultar seu oftalmologista para que seja feita uma avaliação minuciosa e a viabilidade do procedimento.

Teste de sensibilidade ao contraste: O que é?
Teste de sensibilidade ao contraste: O que é?

Nossa visão é o resultado de um mecanismo complexo onde a acuidade visual é um fator muito importante, mas relativamente limitado, havendo outros componentes que permitem complementar a sua caracterização, tais como a sensibilidade ao contraste, a visão cromática e a estereopsia. 

Para isso iremos te explicar o que é o Teste de Sensibilidade ao Contraste e o porquê dele ser tão importante para detecção precoce de inúmeras patologias.  

O que é o Teste de Sensibilidade ao Contraste?

O Teste de Sensibilidade de Contraste foi desenvolvido pelo Dr. Arthur Ginsburg e utiliza grades sinusoidais, as quais medem canais visuais específicos, assim avaliando a capacidade de diferenciar as tonalidades das cores, como alterações comuns em doenças oculares da córnea, catarata ou doenças degenerativas da retina. Resumidamente, o exame tem como objetivo analisar a qualidade da visão em diferentes níveis de iluminação ou de contraste, através de projeções de imagens. 

Lembre-se! 

Essa avaliação não deve ser usada como o único critério para o diagnóstico e tratamento, pois há variações que podem ser causadas devido a alguma alteração comum (astigmatismo ou erros refracionais) ou não devem ser relacionadas a um distúrbio óptico, neurológico ou qualquer outra patologia.

Como é feito o exame?

Sendo um exame indolor, é realizado em um ambiente de baixa iluminação que exige muito da colaboração do paciente. Assim que iniciado o exame é pedido ao paciente que leia as menores letras possíveis em uma tabela, assim ao decorrer do teste o contraste vai diminuindo gradativamente, avaliando-se a capacidade de o paciente em ver com a diminuição do contraste. 

Para quem é indicado este exame?

Este exame é indicado para pacientes que apresentam sensibilidade à luz relacionada a algumas alterações ópticas como: 

  • Erros refrativos; 
  • Catarata;
  • Glaucoma;
  • Degeneração macular; 
  • Retinopatia diabética; 
  • Neuropatias ópticas; 
  • Ambliopia; 
  • Adenoma pituitário; 
  • Alterações causadas por substâncias ilícitas ou álcool. 

Quais as orientações para realização do exame?

Para realização do exame é necessário trazer os óculos, de preferência o mais recente. O exame não é invasivo e não contém contra-indicações, riscos e não é necessário o uso de colírios.É de extrema importância que você cuide bem da saúde dos seus olhos. Nós, da Pró-Visão possuímos uma alta gama de exames com equipamentos de alta tecnologia e profissionais capacitados, tudo isso para o melhor atendimento aos nossos clientes!

Para que serve a Microscopia Especular de Córnea?
Para que serve a Microscopia Especular de Córnea?

A Microscopia Especular de Córnea é um exame com finalidade de avaliar as pequenas células que revestem a camada profunda do olho, chamadas células endoteliais. Na Microscopia é feita uma detecção de degenerações ou distrofias corneanas.

As células endoteliais da córnea não contém fatores que influenciam na reparação e têm um ritmo de perda de acordo com o organismo e a idade. Sua degeneração agrava algumas doenças de córnea e do globo ocular, e isso deve ser avaliado antes de cirurgias oculares. 

Em casos isolados, a destruição da quantidade de células endoteliais, indica-se o transplante de córnea para restituí-las. 

Resumidamente, o exame registra em detalhes o endotélio corneano, permitindo que fotografem as células endoteliais, sendo possível analisar a quantidade, tamanho, e formato das células. Assim tendo como grande importância permitir uma avaliação de como a córnea irá se comportar perante uma agressão cirúrgica.

Como é feito o exame de Microscopia Especular?

Para realização deste exame, o paciente é orientado a encostar a região do olho no aparelho. A seguir, o instrumento é focalizado na superfície da córnea para obter uma fotografia que será analisada digitalmente.

Por meio da análise computadorizada da imagem refletida na face posterior da córnea, as células são analisadas de acordo com as áreas, formatos e tamanhos. Este exame é fundamental para os pacientes que serão submetidos a cirurgias intraoculares como: catarata e portadores de diversas doenças corneanas.

Quais são as indicações da Microscopia Especular?

Este exame é indicado nos pré-operatórios de cirurgias intraoculares, como correção da catarata,  glaucoma, transplante de córnea, degenerações e distrofias da córnea. Tendo como finalidade controlar o uso de lentes de contato, para a avaliação de doenças na córnea.

Veja logo abaixo mais algumas indicações:

  • Pré-operatório de cirurgias intraoculares;
  • Diagnóstico e acompanhamento de distrofias corneanas endoteliais;
  • Adaptação de lentes de contato;
  • Edema de córnea;
  • Cicatrizes e opacidade da córnea;
  • Trauma corneano;
  • Pós-operatório de cirurgia de catarata e transplante de córnea;
  • Pré-operatório de cirurgia refrativa.

Agora que você sabe o que é o exame de Microscopia Especular, que tal agendar sua consulta agora mesmo? É de extrema importância que você cuide bem da saúde dos seus olhos. 

Aqui na Pró-Visão, contamos com especialistas altamente capacitados e com um suporte diferenciado, tudo para atender nossos clientes.

Estrabismo: o que causa, sintomas e tratamentos
Estrabismo: o que causa, sintomas e tratamentos

Você já deve ter notado alguma pessoa que não consegue alinhar os dois olhos simultaneamente em condições normais. O nome deste problema ocular se chama Estrabismo, onde há um desequilíbrio na função dos músculos oculares, fazendo com que os olhos não fiquem paralelos.  

Este problema ocasiona em fazer os olhos não trabalharem juntos, no caso quando os olhos funcionam como deveriam, conseguimos olhar para o mesmo objeto sem problema algum, pois é enviado apenas uma imagem para o cérebro. Já com o estrabismo, enquanto um dos olhos fixa um objeto o outro está desviando, isso porque o cérebro recebe duas imagens diferentes. 

Por ser um distúrbio que aparece geralmente em crianças, é mais comum o olho preguiçoso vir primeiro, assim é causado o estrabismo. Mas não se engane, também é possível ocorrer durante a vida adulta através de doenças comuns como: problemas na saúde física, como diabetes, AVC, ou até mesmo a partir de um problema de visão, como um grau elevado de hipermetropia. 

Por isso que para entender melhor sobre o Estrabismo, vamos explicar logo a seguir a sua causa, sintomas, tratamentos e tudo que você precisa saber sobre esse assunto!

Quais as causas do Estrabismo?

Nossos olhos possuem seis pares de músculos comandados pelo nosso cérebro. Eles trabalham para manter o alinhamento correto. Isto é, mantê-los paralelos um ao outro.

Contudo, alguns fatores interferem no controle desses músculos comprometendo seu funcionamento e provocando o estrabismo.

Seus principais fatores podem prejudicar o bom funcionamento dos músculos, sendo eles:

  • Dificuldade motora em controlar o movimento dos olhos;
  • Doenças neurológicas, como acidente vascular cerebral(AVC);
  • Questões genéticas, como Síndrome de Down;
  • Baixa visão dos olhos;
  • Grau elevado de hipermetropia, isso resulta quando a pessoa é obrigada a se aproximar-se, para compensar a dificuldade da visão.

O esforço excessivo de concentração para enxergar pode acabar causando um distúrbio chamado de endotropia acomodativa, que prejudica o alinhamento dos dois olhos. Esse distúrbio, pode se manifestar na pessoa aos dois anos, mas pode surgir mais tarde, ainda na infância, assim podendo ser corrigido com o uso de óculos de grau.

Quais são os tipos de Estrabismo?

Existem diferentes tipos de Estrabismo, como:

  • Estrabismo convergente, ou esotropia: este tipo é quando o olho fica voltado para dentro. Ou seja, em direção para o nariz.
  • Estrabismo divergente ou exotropia:  é quando o olho fica voltado para fora em direção ao lado das bochechas. 
  • Estrabismo alternante: neste tipo o desvio pode variar entre um olho e o outro.
  • Estrabismo intermitente: quando existe uma variação de alinhamento e desvio, ele não se manifesta constantemente. Esse tipo de estrabismo é mais comum nos desvios divergentes.

Sintomas 

Os sintomas comuns e evidentes do estrabismo, é o não alinhamento dos olhos, ou seja, eles não ficam paralelos um ao outro. Mas lembre-se! Os sintomas podem variar, de acordo com a idade em que o distúrbio começa a se manifestar. A principal queixa nesses casos é a visão dupla, ou diplopia. 

Outros sintomas mais comuns são as dores de cabeça e o torcicolo, que é causado pela inclinação da cabeça com o intuito de enxergar melhor.

Já no caso das crianças os seus principais sintomas são:

  • Desvio de um dos olhos;
  • Diminuição da nitidez de um olho;
  • Inclinação da cabeça frequentemente, o que pode causar torcicolo.

Tratamento 

Para o tratamento ocorrer é necessário entender o tipo de estrabismo.

Na infância, o estrabismo pode levar ao desenvolvimento de ambliopia de um dos olhos, mais conhecido como olho preguiçoso. Por isso, é necessário o uso do tampão sobre o olho para permitir o desenvolvimento e igualar a visão. É possível também a utilização de óculos para ajudar na focalização das imagens e tratar erros de refração associados, como hipermetropia. Após os problemas de visão serem resolvidos, faz-se o tratamento cirúrgico, que visa reposicionar os olhos adequadamente.

Como você viu, nossos olhos precisam de muitos cuidados. É sempre recomendado visitas ao oftalmologista regularmente, para prevenção de doenças e problemas oculares. 

Como tratar a inflamação na conjuntiva?
Como tratar a inflamação na conjuntiva?

Conhecida como quemose da conjuntiva, essa condição se caracteriza pelo inchaço da conjuntiva do olho, que é o tecido que reveste o interior da pálpebra e a superfície óptica. 

A conjuntiva é uma forma de defesa do organismo contra bactérias que entram nos nossos olhos, podendo causar problemas após suas defesas ficarem ativas, gerando inchaço, e resultando no aumento da produção de fluidos e causando a quemose.

No entanto, a quemose é relacionada a alergias, e sua principal causa é uma infecção viral ou bacteriana, mas não se preocupe, ela não é contagiosa.

Causas da quemose na conjuntiva

Sua principal causa está relacionada a origem da quemose, podendo assim variar entre:

  • Alergias: mudanças de estação, pelos de animais, são fatores alérgicos que fazem os olhos coçarem e lacrimejarem, assim ocasionando a quemose;
  • Infecções bacterianas e virais: Uma das principais causas da quemose são por conta de infecções, como a conjuntivite. Embora as infecções possam ser contagiosas, seus sintomas não podem ser passada de pessoa para pessoa.
  • Cirurgias oculares: cirurgias na região dos olhos e pálpebras também podem resultar no desenvolvimento da quemose, pois essa região é extremamente sensível. Porém, seus sintomas duram poucos dias e podem ser resolvidos com cuidados adequados;
  • Hipertireoidismo: Por ser caracterizado por uma produção maior de hormônios da tireoide, esse distúrbio pode causar vários problemas oculares, incluindo a quemose;
  • Esfregar os olhos: sabemos que esfregar os olhos demais ou com muita frequência não é um hábito saudável para os nossos olhos, porém esse fator também pode causar essa inflamação, ou agravar o quadro, pois irrita a região.

Além desses fatores de causa, a quemose conjuntiva também está associada ao angioedema, uma reação alérgica que pode provocar inchaço na pele do paciente. Ao contrário das urticárias – um inchaço na superfície da pele – o inchaço do angioedema ocorre por baixo da pele.

Sintomas da quemose na conjuntiva 

Seus sintomas podem incluir:

  • Coceira;
  • Inchaços nos olhos;
  • Visão embaçada ou dupla;
  • Falsa impressão de um líquido na conjuntiva;

Em alguns casos, o paciente não consegue fechar os olhos completamente por conta do inchaço, já outros pacientes não apresentam nada que seja a inflamação.

LEMBRE-SE!

Ao sentir dores nos olhos ou sintomas de uma reação alérgica grave é recomendado que procure seu médico.

Como prevenir a quemose na conjuntiva?

Para prevenir a transmissão, enquanto estiver doente, deve se tomar algumas precauções:

  • Lave com frequência o rosto e as mãos, pois as mesmas são a fonte para a transmissão de diversos microorganismos;
  • Troque com frequência toalhas de rosto, ou utilize toalhas de papel para enxugar o rosto e as mãos;
  • Troque as fronhas dos travesseiros diariamente;
  • Não utilize lentes de contato enquanto estiver com a conjuntiva inflamada, pois isso pode agravar o quadro;
  • Não compartilhe maquiagens ou produtos de beleza pessoais.
  • Evite a exposição a agentes irritantes como a fumaça, pois podem causar a famosa conjuntivite;
  • Evite coçar os olhos, isso pode diminuir a inflamação.

Como tratar a quemose na conjuntiva?

Como a quemose tem diversas causas diferentes, seu tratamento pode variar. É fundamental tratá-la para reduzir a inflamação, assim resultando na diminuição do desconforto e do inchaço. Compressas frias sobre os olhos podem ajudar a aliviar os sintomas, porém é recomendado procurar um oftalmologista, assim o profissional pode indicar o melhor tratamento para o seu caso.

Vale ressaltar que não é recomendado se automedicar. A indicação de qualquer remédio só deve ser feita por um médico oftalmologista. Alguns colírios são contra-indicados, e podem agravar o quadro.

Quando foi a última vez que você fez uma consulta de rotina no oftalmologista? É recomendado visitar um médico oftalmologista a cada 6 meses ou 1 ano. Agende sua consulta hoje mesmo aqui na Pró-Visão.