Conjuntivite Neonatal - Como tratar
Conjuntivite Neonatal – Como tratar?

A conjuntivite neonatal é a inflamação da conjuntiva (camada esbranquiçada mais externa dos olhos) no primeiro mês de vida. Toda conjuntivite em bebês nas primeiras semanas de vida deve ser imediatamente avaliada por um oftalmologista. 

O bebê apresenta sintomas como vermelhidão, secreção amarelada/esverdeada nos olhos, lacrimejamento constante e inchaço das pálpebras.

O que causa a conjuntivite neonatal?

  • Conjuntivite química: muitas vezes o processo inflamatório da conjuntiva pode ser uma reação ao nitrato de prata instilado nos olhos do recém-nascido ainda na sala de parto, como prevenção à infecções. Em geral a conjuntivite química resolve em poucos dias e não requer tratamento. Com os colírios atuais, é cada vez mais rara sua ocorrência;
  • Conjuntivite infecciosa: adquirida no canal do parto. Causada por:
    • Clamídia: pode causar tanto conjuntivite como pneumonia no bebê;
    • Gonococo (a bactéria causadora da gonorreia): é um dos quadros mais graves de conjuntivite e, se não tratada adequadamente, pode levar à perda visual;
    • Herpes.
  • Obstrução do canal lacrimal: a causa mais comum de conjuntivite neonatal. O canal lacrimal comunica o olho com a cavidade nasal. Muitos bebês podem nascer com esta passagem obstruída, ocasionando dificuldade na drenagem de lágrima e acúmulo de líquido na via lacrimal. O bebê tem lacrimejamento frequente e, muitas vezes, a própria bactéria da pele (estafilococo) é responsável por processos infecciosos de repetição. Mais de 90% dos casos de obstrução de vias lacrimais são resolvidos com massagem e higiene antes do primeiro ano de vida. O oftalmopediatra orienta exatamente o sentido e a pressão que devem ser exercidos durante a massagem.

O que fazer se meu bebê recém-nascido estiver com conjuntivite?

Em primeiro lugar, agende imediatamente sua consulta com um dos especialistas do corpo clínico da Pró-Visão, ele dará as instruções sobre como proceder com seu pequeno. Na maioria das vezes, o tratamento é feito somente com colírios específicos.

Dependendo do quadro clínico, pode ser necessária coleta da secreção ocular para avaliação do agente causador por meio de cultura. Muitas vezes, medicações via oral ou endovenosas podem ser necessárias.

De qualquer forma, mantenha o bebê afastado de outras crianças e troque a roupa de cama e toalha de banho diariamente. Mantenha os olhinhos limpos e sem secreção, higienizando com lenço e soro fisiológico. Mantenha o tratamento recomendado pelo oftalmologista e finalize a medicação, mesmo que a secreção tenha melhorado, pois pode haver recidiva do quadro!

Quais os tipos de Daltonismo que existem
Quais os tipos de Daltonismo que existem?

Todos pensamos que o modo como vemos é normal e que todos enxergam como nós. Pelo menos é isso que acontece na percepção da cor, o que explica porque o daltonismo passa despercebida por muito tempo em algumas pessoas. 

No artigo de hoje, vamos mostrar os diferentes tipos que existem dessa deficiência visual e, além disso, vamos ver porque ela ocorre.

Porque é que o Daltonismo acontece?

O Daltonismo nada mais é do que uma alteração dos fotorreceptores, células que se encontram na retina. Especialmente dos responsáveis por responder a certas variações de onda, que são as que determinam a cor dos objectos que vemos.

Na maioria dos casos, isto pode ser produzido por causas genéticas. No entanto, a doença de Parkinson, cataratas ou a reação a alguns medicamentos podem desenvolver este problema em olhos que antes eram saudáveis.

Tipos de daltonismo

Vamos à parte mais interessante deste artigo. A seguir, desenvolvemos

uma lista na qual você poderá conhecer os tipos de daltonismo:

  • Acromatopsia: este é um dos tipos mais raros de Daltonismo que existe. Estatisticamente, apenas 1 em cada 100.000 pessoas que desenvolvem a doença terá esta variedade. A Acromatopsia é quando um indivíduo vê a preto e branco sem distinguir nenhuma cor, algo que se deve a problemas neurológicos ou fisiológicos no mesmo olho. Para saber mais sobre esse tipo específico de Daltonismo, acesse o artigo em nosso blog sobre o assunto clicando aqui.
  • Daltonismo Monocromático: Neste tipo de Daltonismo, dos três cones que existem na retina, apenas um deles é sensível, portanto, aqueles que sofrem com ela verão em intensidades diferentes mas da mesma cor e não distinguem nenhum outro.
  • Daltonismo Cromático: esta disfunção é completamente hereditária e é um dos casos mais moderados da condição. Este caso pode ocorrer de três maneiras diferentes. Eles são os seguintes:
  • Protanopia: neste caso, o indivíduo apresenta uma deficiência de um dos tipos de cones, especificamente os chamados cones em L, que são responsáveis pela captura de comprimentos de onda longos. Portanto, estes pacientes confundem vermelho e verde.
  • Deuteranopia: na deuteranopia, a deficiência é das células chamadas cones M, que recolhem a informação dos comprimentos de onda médios. Neste caso, também há confusão entre o vermelho e o verde.
  • Tritanopia: Finalmente, a tritanopia é a menos comum. Neste caso, são os ossos em S, aqueles que recebem a informação dos comprimentos de onda curtos, os que são alterados. Os indivíduos com esta condição terão dificuldade em distinguir o azul do amarelo.

Em resumo, existem vários Tipos de Daltonismo. Alguns podem ser mais limitantes do que outros, embora a verdade seja que, com um bom processo de aprendizagem após o seu diagnóstico, os pacientes podem seguir sua rotina diária de forma adequada e sem limitações.

Diagnosticando o Daltonismo

Como já dissemos, algumas pessoas não sabem que são daltônicos até que tenham que interpretar um mapa ou diagrama. Os problemas de percepção de cores devem ser identificados o mais cedo possível, para garantir qualidade de vida e aprendizado, uma vez que muitas vezes influenciam a aprendizagem das crianças. Quando a condição é diagnosticada na infância, a educação pode ser adaptada à visão da criança.

Os testes de percepção de cor são usados para diagnosticar a cegueira por cor. A principal é o Teste de Ishihara

O teste Ishihara é o teste mais comum para detectar o Daltonismo. O teste consiste em mostrar os slides do paciente com muitos pontos de cores primárias diferentes dispostos em fundos de cores semelhantes. Estes pontos formam números ou caminhos e são os que têm de ser identificados. Neste caso, os pacientes que sofrem de algum tipo de daltonismo não serão capazes de os reconhecer.

O que fazer em casos de trauma ocular
O que fazer em casos de trauma ocular?

Ajudar uma pessoa vítima de trauma ocular pode parecer uma tarefa difícil, mas os primeiros socorros são essenciais para diminuir as complicações que podem ameaçar à visão. Os casos mais comuns de traumas e como devem ser os cuidados especiais até o momento do atendimento médico.

Segundo estudos, o trauma ocular é uma das principais causas de diminuição da acuidade visual e cegueira unilateral, sendo mais comum em adultos e jovens do sexo masculino. Grande parte deles ocorre dentro de casa (especialmente em crianças) e no ambiente de trabalho (em adultos e jovens).

Durante o lazer e a prática esportiva, podemos observar acidentes de gravidade variada, sendo que, no Brasil, a modalidade mais envolvida é o futebol.

É importante destacar que muitas lesões graves, com potencial para deixar sequelas permanentes na visão, podem, inicialmente, não apresentar dor ou diminuição de visão. Dessa forma, sempre que um traumatismo ocular ocorrer, a melhor maneira de se prevenir o comprometimento dos olhos é procurar atendimento oftalmológico para a realização de exame adequado e um pronto estabelecimento de tratamento específico.

Primeiros Socorros 

Caso presencie uma situação de acidente ocular, você pode: 

  • Fragmentos – O primeiro passo é procurar acalmar a pessoa e estabilizar o olho atingido. Não se deve tentar remover fragmentos ou realizar qualquer tipo de tratamento, pois se corre o risco de se agravar o quadro. Essas medidas específicas devem ser realizadas por equipe médica treinada para o atendimento.
  • Produtos químicos – O mais importante em acidentes envolvendo contato com produtos químicos (de limpeza, tintas, combustível, etc.) é tentar minimizar o tempo de exposição do olho ao produto, através da lavagem com água, continuamente, por pelo menos 15 minutos. Caso a pessoa seja usuária de lentes de contato, as mesmas devem ser removidas imediatamente, para facilitar a lavagem e aumentar sua eficácia. Após a realização da lavagem, é necessário procurar o oftalmologista para avaliação das lesões e tratamento adequado.
  • Corpo estranho – Caso o trauma envolva a presença de corpo estranho na superfície ocular (poeira, areia, cílios, etc.), deve-se evitar esfregar os olhos. Caso o corpo estranho esteja móvel, é preciso lavar as mãos com água e sabão e mover a pálpebra superior sobre a pálpebra inferior para estimular o lacrimejamento e, assim, provocar o deslocamento do corpo estranho até sua saída. Se o corpo estranho estiver aderido na região das pálpebras, pode-se tentar removê-lo com auxílio de cotonete. Contudo, se o corpo estranho não se deslocar com o piscar, não se deve tentar removê-lo, o indicado é procurar atendimento de emergência com o oftalmologista para fazer a remoção segura.

Procure um oftalmologista imediatamente

Imediatamente após realizar os procedimentos de socorro acima, entre em contato com nosso corpo clínico e venha imediatamente à Pró-Visão. Iremos avaliar o caso e prestar o socorro necessário. Clique aqui e conheça a nossa equipe de especialistas.