Principais dúvidas sobre a Cirurgia de Pterígio
Principais dúvidas sobre a Cirurgia de Pterígio

Muitas dúvidas ocorrem quando o assunto é saúde, seja física ou ocular. Neste artigo, iremos falar sobre as principais dúvidas da cirurgia de Pterígio: o que é a doença, como são os tratamentos e recuperação pós-cirúrgica.

Listamos abaixo, algumas das principais dúvidas sobre a cirurgia de Pterígio. A primeira delas, inclusive, trata-se da dúvida:

A única solução do pterígio é realmente a operação?

Para solucionar a doença, sim. Seriam quatro graus do pterígio, na primeira e na segunda fase, o uso de colírio deve amenizar os sintomas, porém, não impedem a sua evolução.

No grau 3 da doença, a cirurgia já possui uma indicação formal pelo prejuízo visual além dos sintomas mais intensos que o paciente apresenta.

Qual a probabilidade de a doença aparecer novamente após a cirurgia?

Depende da técnica a ser utilizada. A técnica mais atual, que consiste na raspagem da camada que cresce nos olhos e a retirada de uma membrana conjuntiva, que é colocada no local, a reincidência do mesmo retornar em torno de 5%. Sem esta técnica, só com a raspagem, o risco de a  doença reaparecer é de aproximadamente 70%.

A recuperação da cirurgia de pterígio é o mesmo da catarata?

Não, a recuperação de uma e de outra são diferentes. Tratando-s do pterígio, o repouso é, em geral de 7 a 10 dias. O paciente deve preocupar-se em usar colírios antibióticos e anti inflamatórios, receitados pelo médico obviamente, mas não tem restrição de posicionamento da cabeça após este período.

Após a cirurgia de pterigio, quantos dias o paciente deve ficar com curativo no olho?

Cada cirurgia tem sua rotina e a recuperação do indivíduo é de acordo com cada paciente, mas em geral, a cirurgia de Pterígio não é frequente ficar mais de 24 horas com o curativo.

Antes da cirurgia de pterigio posso tomar algum tipo de calmante?

Não. Todo e qualquer tipo de medicamento deverá ser receitado apenas pelo médico responsável.

É normal a vista ficar embaçada após a cirurgia de pterigio?

Sim, por um determinado período e normalmente pode haver alteração do grau dos óculos após o procedimento.

Quando posso operar meu pterígio?

Quanto mais jovem, mais chances de o pterígio retornar no primeiro ano de cirurgia. A Pró-Visão, sugere que apenas os exames realizados em consultório podem e devem indicar o momento ideal para a realização da cirurgia. Trata-se de uma cirurgia rápida e com os melhores procedimento pode gera mais conforto ao paciente.

Em consultório, também ouvimos de pacientes, a dúvida sobre qual seria  a melhor técnica durante a cirurgia de pterígio. Após o diagnóstico da doença, esse é o questionamento que mais ouvimos.

E na verdade a melhor técnica, depende mais do tipo de pterígio que o paciente apresenta, do que realmente qual a melhor técnica. Aqui na Pró Visão, optamos de preferência pela técnica de transplante da conjuntiva e o uso da cola orgânica (onde não há necessidade de pontos conjuntivais), tornando assim o tempo de cirurgia menor e um maior conforto para o paciente no pós-operatório.

Para saber mais, consulte o oftalmologista e realize os exames o quanto antes.

Úlcera de Córnea: o que é, sintomas, causas e tratamento
Úlcera de Córnea: o que é, sintomas, causas e tratamento

O que é a úlcera de córnea:

Uma úlcera de córnea nada mais é do que uma ferida da córnea que se encontra aberta. Na frente do olho existe uma camada clara de tecido chamada córnea, que funciona como uma janela que permite que a luz entre no olho, como uma janela através da qual vemos. Também refrata a luz e oferece proteção a outras partes do olho

As úlceras são um problema sério e pode inclusive resultar, em alguns casos, a perda de visão ou cegueira.

A úlcera de córnea é uma condição inflamatória e geralmente se refere a uma causa infecciosa, entretanto, existem alguns tipos da doença. As úlceras centrais por exemplo, são tipicamente causadas por trauma, secura ocular ou exposição de paralisia do nervo facial.

As úlceras corneanas refratárias por sua vez, são úlceras superficiais que cicatrizam mal e tendem a recorrer. Outro tipo comum da doença são as úlceras de fusão, causadas por alguns tipos de bactérias e/ou fungos.

Uma úlcera de córnea se parece com uma área cinza ou branca ou mancha na córnea normalmente transparente.

Causas da úlcera de córnea

Devido a uma infecção bacteriana que invade a córnea – geralmente após lesão ocular, trauma ou outros danos – é o que causa a úlcera de córnea.

Os pacientes que usam lentes de contato são em sua grande maioria suscetíveis a irritações nos olhos que podem levar a uma doença em questão. Uma lente de contato pode forçar a superfície do olho, criando alguns danos e permitir a penetração de bactérias no olho.

Praticando uma boa higiene, como lavar as mãos antes de manusear as lentes de contato, evita a entrada e bactérias nos olhos, evitando também a úlcera. Além das bactérias, os fungos e parasitas também podem ser uma das causas da úlcera de córnea, portanto, todo cuidado é pouco ao utilizar espaços comunitários como banheiras, piscinas e outros lugares com muita água.

Por exemplo, uma pessoa que não faz a remoção das lentes e contato para entrar na piscina, podem aumentar significativamente o risco de uma úlcera de córnea. Distúrbios do sistema imunológico e doenças inflamatórias, como esclerose múltipla e psoríase também podem também ser causa de uma úlcera da córnea.

Outra possível causa da úlcera de córnea é a infecção pelo vírus herpes ocular, que pode danificar as camadas externas e às vezes até mais profundas da superfície do olho.

Os sintomas da doença:

Como a córnea é muito sensível, as úlceras da córnea tendem a produzir dor severa nos olhos. A visão às vezes é prejudicada, e o olho pode apresentar vermelhidão e pode também doer ao olhar para luzes brilhantes.

Os sintomas das úlceras da córnea podem incluir:

  • olhos vermelhos e irritados;
  • dor severa nos olhos;
  • sensação de ter algo incomodando nos olhos;
  • pus nos olhos;
  • visão embaçada
  • sensibilidade à luz;
  • inchaço das pálpebras;
  • uma mancha branca na córnea que pode ser ou não perceptível ao olhar-se no espelho;

O tratamento:

Se caso suspeitar que tem uma úlcera de córnea, o primeiro passo seria uma consulta imediata ao o oftalmologista. Dependendo da gravidade da doença, o médico deverá acompanhar o paciente a cada 2 ou 3 dias e geralmente o tratamento inclui a aplicação frequente de antibióticos tópicos, bem como medicamentos antifúngicos. Colírios esteróides e também podem ser administrados para reduzir a inflamação.

O prognóstico da boa visão depende da extensão da infecção. Mesmo se detectado precocemente, em alguns casos de úlceras de córnea faz-se necessário realizar um transplante de córnea, mas essa decisão dependerá do diagnóstico do médico, após os exames específicos realizados no consultório.

Se uma úlcera não curar normalmente com o tratamento típico, às vezes uma membrana amniótica pode ser colocada na córnea por 7 a 10 dias. Cuidar da infecção cuidadosamente é a chave para o tratamento dar certo, garantindo assim a eficácia do mesmo.

Infelizmente, danos e perda de visão podem ocorrer mesmo que a condição seja identificada e tratada precocemente, portanto consulte um médico oftalmologista imediatamente se achar que tem uma úlcera de córnea ou se tem algum sintoma ocular que lhe diga respeito. Estamos aqui para atendê-los com os melhores exames e tecnologia para seu tratamento.

Cirurgia de miopia: Quando fazer, Tipos de cirurgia, Recuperação e Riscos
Cirurgia de miopia: Quando fazer, Tipos de cirurgia, Recuperação e Riscos

Se você é míope, você normalmente terá dificuldade em ler sinais de trânsito e ver objetos distantes com clareza, mas será capaz de enxergar bem tarefas de perto, como leitura e uso do computador.

Outros sinais e sintomas de miopia podem incluir cansaço visual e dores de cabeça. Sentir-se fatigado ao dirigir ou praticar esportes também pode ser um sintoma de miopia não corrigida.

Se estiver sentindo alguns desses sinais ou sintomas ao usar seus óculos ou lentes de contato, agende um exame oftalmológico abrangente com o oftalmologista para ter a certeza se é necessário uma nova prescrição médica.

A miopia ocorre quando o globo ocular é muito longo, em relação ao poder de focalização da córnea e do cristalino do olho. Isso faz com que os raios de luz se concentrem em um ponto na frente da retina, em vez de diretamente em sua superfície.

A miopia geralmente começa na infância e você pode ter um risco maior se seus pais são míopes. Vamos analisar então as frequentes dúvidas dos portadores da doença.

Quando realizar a cirurgia de miopia?

A miopia é o problema de refração mais frequente em nossa sociedade. Em pacientes com miopia, a imagem de um objeto é formada na frente da retina devido ao poder excessivo na mídia transparente do olho em relação ao comprimento.

A cirurgia de miopia é uma solução para tratar a doença: o objetivo da cirurgia refrativa é reduzir ou eliminar a dependência de dispositivos de correção óptica, óculos ou lentes de contato.

Porém, a decisão do melhor momento para se partir para um procedimento cirúrgico deve ser feita junto com um médico especialista, para tanto, faz-se necessário passar no médico para exames oftalmológicos com antecedência, analisar as probabilidades e então decidir o melhor momento para a cirurgia.

As técnicas cirúrgicas que corrigem a miopia são divididas em duas categorias: técnicas cirúrgicas da córnea e técnicas intra-oculares.

Os tipos de cirurgia de miopia:

Atualmente, existem três técnicas cirúrgicas de cirurgia refrativa mais frequentemente utilizadas:

  • PRK;
  • LASIK (Laser);
  • SMILE (Incisão Pequena).

A PRK é a técnica mais superficial dos três. Após remover o epitélio considerada a camada mais superficial da córnea, um laser é aplicado para esculpir a córnea e corrigir as dioptrias do paciente. Quando se trata da técnica de LASIK, primeiro um laser de faz um corte laminar, chamado de flap, na córnea, deixando uma dobradiça superior.

Em seguida, a lâmina, que foi previamente cortada, é levantada e, da mesma forma que a técnica PRK, o laser é aplicado antes do reposicionamento do retalho na córnea tratada. Na técnica SMILE, através do laser, o médico disseca uma partícula na espessura corneana, que é desenhado com base nos dioptrias de cada paciente, o qual é, em seguida, removido utilizando uma pequena incisão.

As técnicas intra-oculares, a lente fica a frente do cristalino (lentes fácicas) e também a técnica  em que se remove o cristalino (no caso da catarata) com implantes de lentes para afacia.

Recuperação da cirurgia de miopia:

A cicatrização inicial da cirurgia geralmente ocorre rapidamente. Mas é normal sentir alguma visão turva e flutuações em sua visão por várias semanas ou até meses após o procedimento.

O oftalmologista normalmente vê o paciente no dia seguinte à sua cirurgia para verificar sua acuidade visual e certificar-se de que os olhos estão saudáveis ​​e se curando adequadamente.

Realizar visitas regulares de acompanhamento geralmente são agendadas por um período de seis meses ou mais para continuar a monitorar sua visão e saúde ocular. Na maioria dos casos, a visão deve ser estável e clara na visita pós-operatória de seis meses. Além disso, se você sentir olhos secos, com reflexos ou outros distúrbios visuais após a cirurgia, a maioria destes sintomas deverá desaparecer ou ser reduzida significativamente em sua consulta de seis meses.

Se sua visão fica incômoda por mais de 90 dias após o LASIK, seu cirurgião pode recomendar um novo procedimento para aguçar sua visão.

Riscos da cirurgia de miopia:

Quando a correção da cirurgia a laser não é realizada adequadamente ou quando a superfície da córnea não está lisa, a remoção irregular do tecido pode resultar em uma segunda doença, o astigmatismo. Os sintomas associados ao astigmatismo irregular podem incluir visão turva e dupla.

Muitos pacientes com essa complicação precisarão de uma cirurgia adicional para corrigir o problema. Entretanto, inchaço menor também pode causar visão dupla, e este efeito colateral geralmente resolve em suas próprias intervenções ou menos invasivas, como colírios por exemplo.

Seja antes da cirurgia ou após um procedimento cirúrgico, converse com seu médico e agende seu exame oftalmológico e garanta o melhor para sua saúde ocular.

Hipermetropia: o que é, sintomas, causas e tratamento ?
Hipermetropia: o que é, sintomas, causas e tratamento ?

O que é hipermetropia?

A hipermetropia, é um problema comum de visão, e afeta 1 a cada 5 adultos de até 70 anos. A doença pode aparecer em qualquer idade, porém, na maioria dos casos, a hipermetropia aparece em pessoas da terceira idade. A doença se caracteriza em enxergar objetos próximos que parecem borrados, mesmo quando objetos distantes permanecem claros.

O grau da doença apresentada pelo paciente influencia sua capacidade de foco. Pacientes com hipermetropia severa podem ver claramente apenas objetos a uma grande distância, enquanto aqueles com hipermetropia leve podem ver claramente objetos que estão mais próximos.

A hipermetropia geralmente está presente no nascimento e tende a ocorrer em famílias. O paciente apresenta na visão um erro de refração, uma vez que sua córnea é mais plana do que o normal e o tamanho dos olhos do paciente, também é menor.

A hipermetropia ocorre quando o globo ocular está mais curto que o normal. Em adultos com hipermetropia, objetos próximos e distantes podem ficar embaçados.

Quais os sintomas da hipermetropia?

Se o paciente estiver segurando seu material de leitura mais longe de seus olhos, a fim de vê-lo mais claramente, você pode estar desenvolvendo tal doença.

Mesmo sem estar ciente disso, o paciente pode estar se esforçando mais para manter a distância perfeita entre seus olhos e o objeto que está tentando ver. E isso pode causar problemas como:

– Fadiga ocular;
– Olhos queimando;
– Dores de cabeça constantes;
– Desconforto geral nos olhos;
– O ato de apertar os olhos para ver mais claramente.

E as causas da hipermetropia?

Em uma pessoa com visão normal, os olhos focalizam a luz diretamente na retina, ou seja, a tela na parte posterior do olho. É comum que a hipermetropia seja causada por uma córnea que não é curva o suficiente, ou por um globo ocular que é muito curto.

Esses dois problemas impedem que a luz se concentre diretamente na retina. Em vez disso, a luz se concentra atrás da retina, o que faz com que o paciente enxergue objetos borrados.

Um exame oftalmológico completo feito por um médico irá facilmente detectar hipermetropia e mesmo se o paciente não tiver sintomas de hipermetropia, é imprescindível fazer um exame e ter a certeza de como está a saúde ocular.

Os médicos especialistas recomendam fazer um exame oftalmológico e retornarem a fazer esses exames todo ano para acompanhamento.


Mas se o paciente estiver sob risco de outras patologias, como glaucoma, ou se tiver diabetes, por exemplo, os olhos devem ser examinados com mais frequência, porém, isso deverá ser orientado pelo médico.

Sobre o tratamento da hipermetropia:

O tratamento mais simples para a doença seria usar lentes corretivas, óculos ou lentes de contato, porém, outra opção para tratar hipermetropia é a cirurgia. Embora a maioria das cirurgias corretivas sejam feitas para tratar a miopia, elas também podem ser feitas para a hipermetropia.

Existem duas cirurgias para corrigir a hipermetropia, e elas são:

LASIK: neste procedimento, o médico oftalmologista primeiro abre uma aba circular em sua córnea, usando um laser, que é aplicado na córnea, com a finalidade de curvar ainda mais, para alterar sua forma e melhorar sua visão.

PRK: é uma técnica, também conhecida como cirurgia ceratorrefrativa, e é um procedimento indicado para a correção da miopia, astigmatismo e hipermetropia. A cirurgia diminui a dependência de óculos ou lentes de contato, podendo inclusive dispensar o uso.

Seguindo um desses procedimento, o médico pode inserir uma lente de contato temporária para proteger seu olho por alguns dias.

Tratando-se de complicações, ambas as cirurgias podem incluir:

Problemas de visão, como efeitos em torno de luzes;
Olho seco;
Infecção;
Cicatrizes da córnea;
Perda de visão (em casos raros).

Se o grau de hipermetropia do paciente for o suficiente para que não possa realizar uma tarefa tão bem quanto desejar, ou se a sua qualidade de visão diminuir o prazer de suas atividades, faz-se necessário consultar um oftalmologista imediatamente. O médico poderá determinar ao paciente o grau da doença e aconselhá-lo sobre as opções para corrigir sua visão.

Retinopatia diabética: o que é, sintomas, causas e tratamento
Retinopatia diabética: o que é, sintomas, causas e tratamento

Ao pensarmos no termo Retinopatia diabética, logo imaginamos que seja uma doença que danifica a visão devido a complicações do diabetes, certo? Sim, e é exatamente isso.

Mas o que é a Retinopatia diabética afinal?

É uma doença é causada por danos nos vasos sanguíneos do tecido sensível à luz na parte posterior do olho, ou seja, a retina. No início, a diabetes pode causar leves problemas com a nossa visão e eventualmente poderá causar uma cegueira mais grave, portanto, é essencial a prevenção da doença e o tratamento, quando necessário. A chamada Retinopatia diabética, pode se desenvolver em qualquer pessoa que contenha a diabetes tipos 1 e 2.

A complicação ocular em questão se dá a ingestão de açúcar no sangue, por isso controlar a quantidade de consumo de açúcar para prevenir problemas como esse, é importantíssimo.

Sintomas da Retinopatia diabética

Podemos não sentir os sintomas nos estágios iniciais da doença e conforme a Retinopatia diabética progride, os sintomas que podem aparecer são:

·           Manchas ou cordas escuras flutuando em sua visão, os chamados flutuantes;

·            Visão embaçada;

·            Visão flutuante;

·            Visão de cores prejudicada;

·            Áreas escuras ou vazias na sua visão;

·            Perda de visão;

Causas da retinopatia diabética

A causa da doença tem origem principalmente por conta da diabetes. A diabetes não controlada pode causar a retinopatia, uma vez que o açúcar elevado no sangue pode aumenta o aumento do fluxo sanguíneo e por sua vez gera o espessamento da membrana ocular que impede o fluxo dos fluídos a entrarem e saírem da retina. Se não tratados, esses vasos que crescem começam a prejudicar a visão levando a algumas complicações.

Avaliando ainda as causas da doença, a causa raiz é então o famoso e já conhecido excesso do açúcar no sangue. Sempre ouvimos falar que o açúcar é vilão, mas realmente em doses contínuas e em grandes quantidades, o açúcar pode sim fazer todo o estrago na nossa saúde, seja ela, física, mental e ocular.

Com o tempo, o excesso de açúcar no sangue pode levar ao bloqueio dos minúsculos vasos sanguíneos que nutrem a nossa retina, cortando assim o suprimento de sangue. Como resultado, o olho regenera novos vasos sanguíneos, mas esses novos vasos sanguíneos não se desenvolvem adequadamente e podem vazar facilmente.

Tratamento da retinopatia diabética

O tratamento da retinopatia diabética deve ser levado a sério e tão logo a parte central da retina (conhecida como mácula) começar a inchar (edema macular), devemos iniciar o tratamento. E sempre haverá os riscos.

Eles são:

·            Duração da diabetes – quanto mais tempo você tem diabetes, maior o risco de desenvolver retinopatia diabética;

·            Mal controle do nível de açúcar no sangue;

·            Pressão alta;

·            Colesterol alto;

·            Uso do tabaco;

Além dos riscos, as complicações da retinopatia diabética podem levar a sérios problemas de visão:

Hemorragia vítrea: se dá quando novos vasos sanguíneos podem sangrar na substância clara e gelatinosa que preenche o centro do olho e em casos mais graves, o sangue pode preencher a cavidade vítrea e bloquear completamente a sua visão;

Descolamento de retina: os vasos sanguíneos estimulam o crescimento do tecido cicatricial, o que pode afastar a retina da parte posterior do olho causar manchas flutuando em sua visão, flashes de luz ou perda severa da visão.

Glaucoma: novos vasos sanguíneos podem crescer na parte frontal do olho e interferir no fluxo normal do fluido para fora do olho, causando pressão no olho e então causar essa condição, conhecida como glaucoma.

Cegueira: em casos eventuais, a pressão do glaucoma pode ser grande e causar inclusive a cegueira, portanto todo cuidado é pouco.

Qual momento devemos consultar um médico?

Sobre a prevenção dessa doença, o mais importante é fazer os exames oftalmológicos anualmente e ter ciência que a nossa saúde ocular está em dia. Se você tem diabetes, reduza o risco de contrair retinopatia diabética fazendo o seguinte:

Torne a sua alimentação mais saudável possível, administre o seu diabetes se caso já tiver conhecimento desta condição;

– Insira na sua rotina pelo menos 150 minutos de atividade aeróbica moderada, como caminhar ou correr, a cada semana

– Monitore seu nível de açúcar no sangue;

– Mantenha sua pressão arterial e colesterol sob controle;

– Fumar aumenta o risco de várias complicações do diabetes, portanto peça ajuda e auxilia no processo de parar de fumar;

– Preste atenção às mudanças de visão. Procure imediatamente o seu oftalmologista se tiver alterações súbitas da visão ou se a sua visão ficar desfocada, irregular ou turva.

Se o paciente tem diabetes, ele deve consultar o médico oftalmologista para um exame oftalmológico anual com dilatação – mesmo que a visão pareça boa, isso é prevenção. Se a paciente estiver grávida, o oftalmologista deve solicitar exames adicionais, uma vez que a gravidez pode agravar a retinopatia diabética.

Procure imediatamente o seu oftalmologista se a sua visão mudar repentinamente ou ficar borrada, manchada ou turva e se o paciente apresentar a diabetes, exames devem indicar os melhores tratamentos.

O que é Catarata congênita? Existe tratamento?
O que é Catarata congênita? Existe tratamento?

O que é catarata congênita?

Se o nosso cristalino, ou seja, a lente natural de nossos olhos for opaca e/ou turva, é sinal que temos a doença ocular, chamada catarata. No caso da catarata congênita, a doença se faz presente no nascimento ou se forma durante o primeiro ano de um bebê.

A visão pode ser prejudicada e como solução, os pais, de acordo com os médicos, podem recorrer à cirurgia para a remoção da catarata. Nem todas as cataratas congênitas requerem remoção cirúrgica, mas muitas delas sim, e a doença pode se desenvolver se a mãe tiver uma infecção durante a gravidez, por exemplo, ou se caso a mesma tiver ingerido álcool ou drogas durante a gestação.

Na maioria das vezes a doença é detectada quando a criança é examinada ao nascer, antes mesmo de sair do hospital. Outros casos são detectados por pediatras através de exames e em alguns podem ser também percebidos pelos pais. Eles são frequentemente notados como um teste de reflexo vermelho em exames de triagem pediátrica.


A catarata adquirida é diagnosticada com mais frequência em exames de visão pelo pediatra ou após uma lesão no olho, de qualquer forma, estar em dia com os exames dos filhos é essencial para saúde ocular. Dê preferência em consultar um oftalmologista no primeiro ano do seu filho.

Os pais devem prestar atenção para sinais da doença em bebês e em crianças. Listamos alguns sintomas abaixo:

  • A criança pode não olhar diretamente para um ponto ou não responder a rostos ou objetos grandes e coloridos. Uma criança que não consegue encontrar pequenos objetos quando está engatinhando pode ter catarata;
  • A criança pode apresentar proteger os seus olhos quando sob luz solar intensa. Isso acontece por causa do brilho refletido nos olhos causado por uma catarata;
  • Os olhos da criança podem estar desalinhado e não se concentrarem em um mesmo ponto ao mesmo tempo (estrabismo);
  • Os olhos com a catarata congênita podem ter movimentos errantes repetitivos (nistagmo), o que geralmente é um sinal tardio de cataratas. Este sinal pode não se desenvolver até que o bebê já tenha feito alguns meses, e nesse caso a remoção da catarata, provavelmente, não vai corrigir toda a perda de visão nesse ponto.

Se acaso notar sinais de que seu bebê ou a criança pode não estar vendo bem, consulte o médico. A catarata em crianças deve ser tratada imediatamente.

Qual melhor momento para a realização de uma cirurgia?

O melhor momento para intervir e remover uma catarata congênita visualmente significativa do olho de um bebê, não existe um consenso.

Essa decisão deve ser feita individualmente, analisando caso a caso de cada paciente.

Outros fatores também são analisados, como: o grau da catarata, se a patologia é bilateral ou unilateral, depende da condição de cada paciente que muitas vezes possuem alterações em outros órgãos, entre outros.

Se detectarmos a doença precocemente, os resultados podem ser mais expressivos. Na catarata congênita, a lente de um olho deve estar clara para focar as imagens que ela enxerga na retina, que então transmite as imagens para o cérebro. A doença pode impedir que a luz alcance a retina ou cause a dispersão dos raios de luz ao passarem pela nebulosidade, distorcendo a imagem da retina.

Tratando-se de uma conexão olho-cérebro, imagine uma criança, cujos olhos e cérebro ainda estão aprendendo a enxergar,  a distorção pode levar a um olho preguiçoso, doença conhecia como ambliopia.

E qual tratamento para a Catarata congênita?

Sem o tratamento adequado, as cataratas pediátricas podem causar conexões anormais entre o cérebro e o olho, e uma vez feitas, essas conexões são irreversíveis.

Para a maioria das crianças, a cirurgia é apenas o primeiro passo para reabilitar os olhos, e o tratamento deve reparar as conexões olho-cérebro. Isso envolve ensinar aos olhos como se concentrar corretamente, ou seja, exercitar os olhos.

O tratamento da catarata pediátrica pode variar dependendo do tipo e da gravidade, e crianças que recebem tratamento e mais o acompanhamento adequado têm um bom resultado. As opções para o tratamento da catarata em crianças dependem de como a doença está interferindo com o desenvolvimento da visão normal.

Resultados bem sucedidos podem exigir anos de reabilitação visual individualizada. Consulte-nos, estamos à disposição para auxiliar seu filho no tratamento do incio ao fim.

Miopia: o que é, sintomas, causas e tratamento
Miopia: o que é, sintomas, causas e tratamento

Para que o nosso olho cumpra o seu papel é preciso que haja luz. Os olhos funcionam como uma câmara fotográfica constituída por lentes que captam a imagem e a conduzem ao cérebro, onde realmente é processado a nossa visão.

Na verdade, nós enxergamos com nosso cérebro. O olho nada mais é como uma estrutura por onde passa a luz, formando a imagem e transmitindo os impulsos nervosos para o córtex, que fica na parte de trás do cérebro.

Tal condição, é um defeito da visão que pode ocorrer em qualquer idade, e o paciente míope tem dificuldade para ver de longe, mas enxerga bem de perto.

Abaixo listamos algumas curiosidades interessantes sobre a miopia:

  • Míopes apresentam maiores chances de ter deslocamento da retina: pacientes míopes apresentam um alongamento do globo ocular e em alguns casos, pode deixar a retina mais fina e frágil. O descolamento de retina é mais comum em pessoas com 5 graus ou mais da doença.
    • Míopes possuem melhor visão embaixo da água: O líquido da piscina funciona como se fosse as lentes de contato, o que significa que a água tem uma capacidade de refração, e então os raios de luz passam pelos olhos mais corretamente.
    • Após os 40 anos, a miopia pode melhorar: a maioria da população virá a ter presbiopia, popularmente conhecida como vista cansada. Então, quando o grau da miopia é leve, os dois problemas visuais acabam por se anularem e a visão vai ficando mais nítida.

    O que é a miopia?

    Miopia é uma deficiência da visão em que, por aumento da convergência da córnea ou do cristalino, a convergência acaba ocorrendo antes da retina e por isso a visão fica embaçada.

    Todos conhecemos a miopia, condição comum em que o paciente enxerga objetos próximos com clareza, porém, quando os objetos estão mais distantes, enxergam a imagem borrada.

    Em alguns casos mais graves, a miopia pode inclusive afetar a capacidade do paciente focar objetos distantes. Segundo a Sociedade Brasileira de Oftalmologia, a doença inicia-se entre a infância e a adolescência e pode se desenvolver gradual e rapidamente.

    Quais as causas?

    Para que nossos olhos foquem uma imagem, o mesmo baseia-se em dois aspectos:

    1. Na córnea, a superfície transparente do olho;
    2. No cristalino, a estrutura clara dentro do olho que muda de forma para ajudar no foco dos objetos.

    Cada um destes aspectos citados acima, tem uma curvatura lisa, como a superfície de uma esfera que reproduz toda a luz recebida da mesma maneira e faz uma imagem perfeitamente focada na parte de trás do olho. Portanto, se a córnea ou lente do paciente não é uniforme e curva, os raios de luz não são refratados corretamente, e a imagem não fica focada da mesma maneira, e então se tem a ideia de que a visão pareça borrada, dando origem a condição da miopia. Em vez de focar justamente na retina, a luz é focalizada na frente desta, resultando em uma imagem borrada para objetos distantes.

    Sintomas da miopia:

    Os sintomas de doença podem incluir:

    • Visão embaçada quando se olha para objetos que se encontram distantes;
    • A necessidade de apertar os olhos ou parcialmente fechar as pálpebras para ver claramente;
    • Dores de cabeça causadas por fadiga ocular;
    • Dificuldade ao dirigir, especialmente à noite.

    A condição geralmente é detectada durante a infância e é comumente diagnosticada entre os anos escolares. Inicia-se a miopia, por volta dos 12 anos e uma criança com miopia pode:

    • Precisar se sentar mais perto da televisão, tela de cinema ou na frente da sala de aula;
    • Coloca livros muito próximos durante a leitura;
    • Parece não ter enxergar objetos distantes;
    • Pisca excessivamente;
    • Esfrega os olhos com frequência;

    Tratamento da miopia:

    O tratamento da miopia é auxiliar a focar a luz corretamente na retina do paciente através do uso de lentes corretivas, óculos ou cirurgia refrativa.

    No caso dos óculos e/ou lentes de contato, elas deverão possuir lentes divergentes para deslocarem o ponto focal para trás, corrigindo a distância focal do olho na condição míope. Caso o problema não seja resolvido com a utilização das lentes corretivas, a opção seria a cirurgia refrativa.

    O paciente que se propõe a candidatar-se à cirurgia refrativa para o tratamento da miopia, deve visitar o oftalmologista e realizar os exames oculares antes da cirurgia e o instrua sobre os riscos e tratamento pós- operatório.

    Visite o oftalmologista:

    Um exame oftalmológico de rotina faz-se necessário e pode diagnosticar miopia o quanto antes. O exame inclui perguntas sobre a visão do paciente, bem como um exame físico nos olhos. Solicite ao seu oftalmologista com que frequência você precisa vê-lo novamente, consulte-nos.

    Medicamentos que podem antecipar o surgimento da Catarata
    Medicamentos que podem antecipar o surgimento da Catarata

    Ao usarmos alguns medicamentos, podemos estar prejudicando a nossa saúde e essa afirmação já não é novidade. Muitos medicamentos causam efeitos colaterais e então desenvolvemos doenças precocemente e que na maioria das vezes poderíamos ter evitado.

    Ao pensarmos na catarata, o uso de medicamentos pode prejudicar a visão, causando reações tóxicas ou aumentando a sensibilidade dos olhos ao sol. De qualquer forma, não é apenas a ingestão de alguns medicamentos que irão causar a doença, mas outras questões como:

    • Envelhecimento;
    • A exposição excessiva ao sol;
    • Inflamações oculares;
    • Doenças como diabetes;
    • Colesterol alto e alterações hormonais;

    No caso de medicamentos e a sua utilização, com recomendação médica, não se devemos parar o uso, pois exercem efeitos importantes para a saúde. Em contrapartida, é recomendado fazer um acompanhamento com o oftalmologista para detecção precoce de qualquer alteração nos olhos ou risco de alteração da visão.

    Sendo mais comum na terceira idade, a catarata, que se trata da doença causada pela opacificação do cristalino, uma espécie de lente do olho, o que causa perda gradual da visão, é a principal causa de cegueira que pode ser curada. Mas, a ingestão de alguns medicamentos pode tornar precoce o aparecimento da doença, confira:

    Medicamentos para solucionar a acne:

    A acne é algo que incomoda muito, principalmente as mulheres. Atualmente, o índice de casos da acne da mulher adulta vem crescendo e torna a procura por remédios contra o aparecimento da acne, uma atitude recorrente.

    Conhecida pelo nome comercial Roacutan, a isotretinoína pode causar irritação nos olhos e prejudicar a saúde ocular.

    Medicamentos para depressão:

    Sabemos que a saúde emocional é um assunto delicado e que vem ganhando notoriedade nos últimos anos. Dados divulgados pela Organização Mundial de Saúde, A OMS, mostram que os casos de depressão estão aumentando globalmente e que, até 2020, a doença será a enfermidade mais incapacitante em todo o mundo.

    Por esse motivo, as pessoas buscam constantemente por soluções pontuais para problemas e fundo emocional, e então busca por medicamentos e antidepressivos aumentem.

    Fluoxetina, Sertralina e Citalopram, usados para o tratamento de quadros de depressão e ansiedade, por exemplo, podem prejudicar a visão e desencadear a catarata.

    Antibióticos:

    Os antibióticos são medicamentos usados no tratamento contra doenças causadas por bactérias e é fundamental para prevenir a resistência bacteriana, evitando assim os efeitos colaterais. Mesmo a utilização apropriada gera um risco de tornar prejudicial à saúde ocular, como exemplo, temos a Eritromicina ou a Sulfa, antibióticos esse que podem aumentar o risco de desenvolver catarata.

    Se usados por um longo período ou frequentemente, os antibióticos podem aumentar da sensibilidade dos olhos à luz, e promover uma maior absorção da radiação UV para o cristalino, prejudicando a visão e desenvolvendo a catarata.

    Medicamentos para pressão alta:

    A utilização de medicamentos como betabloqueador, como Propranolol ou Carvedilol, por exemplo, podem estimular a formação de depósitos no cristalino e desenvolver catarata, devido ao uso contínuo desses remédios anti-hipertensivos.

    Outro medicamento, considerado um controlador da arritmia, o  Amiodarona, também pode causar este acúmulo de depósitos na córnea, além de ter um grande efeito irritativo aos olhos.

    Corticóides:

    Utilizados para controle da imunidade e de inflamações no organismo, medicamentos com corticóide, são muito utilizados em tratamentos por períodos longos. Os corticoides, apesar de contribuir no tratamento de muitas doenças, apresentam riscos para a saúde e possibilitam sérias complicações quando o se uso é equivocado.

    O medicamento desempenha diversas ações dentro do nosso organismo, como proporcionar um balanço eletrolítico no corpo, dando equilíbrio de íons e água, além da regulação do metabolismo. Contudo, é preciso ter um controle sobre a produção desses hormônios pelo nosso organismo, pois podem causar diversos efeitos colaterais, dentre eles a catarata.

    Para prevenção da catarata, deve-se:

    • Usar óculos de sol, com lentes com proteção UV;
    • Seguir o tratamento correto de doenças metabólicas, prescritos por médicos, como diabetes e colesterol elevado;
    • Apenas usar medicamentos com orientação médica;
    • Evitar fumar ou consumir bebidas alcoólicas em excesso;
    • Consultar-se com o oftalmologista anualmente.

    Somente o médico oftalmologista pode indicar procedimento cirúrgico para reverter a catarata e restaurar a visão do paciente, agende seu horário.

    DMRI: o que é, sintomas, causas e tratamento
    DMRI: o que é, sintomas, causas e tratamento

    O que é o DMRI?

    O significado da sigla DMRI seria: Degeneração macular relacionada à idade. É uma doença ocular comum que causa danos à mácula, ou seja, uma pequena mancha perto do centro da retina necessária para uma visão central e precisa, que nos permite ver objetos que estão sempre à nossa frente.

    Trata-se de uma doença degenerativa que envolve a parte mais central da retina humana, responsável pela nossa visão de nitidez. É a deterioração da mácula, que é a pequena área central da retina do olho que controla a acuidade visual.

    Causas do DMRI:

    Uma das principais causas do DMRI é a de perda de visão em pessoas com 50 anos ou mais, porém, suas causas são pouco conhecidas. Sabe-se que com o passar do tempo, a saúde de nossos olhos pode ficar comprometida e apenas um exame detalhado do olho dilatado pode-se detectar a doença, por isso é tão importante visitar o oftalmologista ao menos duas vezes por ano.

    Outro sinal da DMRI é o aparecimento de alterações pigmentares sob a retina. Além das células pigmentadas na íris (a parte colorida do nosso olho), existem células pigmentadas abaixo da retina.

    Os fatores que englobam as possíveis causas da doença são:

    • Histórico familiar;
    • Idade, sendo que quanto mais velho maior a chance de manifestação. Ocorre geralmente depois dos 60 anos de idade;
    • Obesidade;
    • Dieta pobre em frutas e hortaliças;
    • Tabagismo;
    • Exposição aos raios solares;

    Sintomas da doença:

    O primeiro sinal que o paciente pode notar seria uma mudança gradual ou repentina na qualidade de sua visão ou linhas retas aparecem distorcidas ao enxergar.

    Outros sintomas também podem ocorrer como:

    • Áreas escuras e borradas ou manchas brancas que aparecem no centro da sua visão;
    • O paciente pode ter uma mudança na sua percepção de cor;
    • Dificuldade com tarefas como ler, assistir TV, dirigir ou reconhecer rostos;
    • Enxergar objetos parecendo menores que o normal e cores parecendo menos brilhantes do que costumavam e enxergando coisas que na maioria das vezes, podem ser alucinações;
    • Enxergar uma cortina escura ou uma sombra se movendo pela sua visão.

    A saúde da mácula determina a capacidade do paciente de ler, reconhecer rostos, dirigir, ver televisão, usar um computador e realizar qualquer outra tarefa visual que exija ver detalhes finos.

    Tratamento específico do DMRI:

    Por enquanto não existe uma cura definitiva para a degeneração macular relacionada à idade, porém, alguns tratamentos podem retardar sua progressão ou até melhorar a visão.

    O tratamento, por sua vez, é feito de acordo com o tipo de DMRI que o paciente apresenta. No caso da DMRI seca dá-se ênfase ao suporte nutricional feito por uso de complexos multi vitamínicos específicos, o aconselhamento em relação aos hábitos alimentares e orientação quanto à exposição solar.

    No caso da DMRI seca dá-se ênfase ao suporte nutricional feito por uso de complexos multivitamínicos específicos, o aconselhamento em relação aos hábitos alimentares e orientação quanto à exposição solar.

    Em casos de DMRI úmida, recomenda-se medicamentos que ajudam a secar os vasos sanguíneos malformados que foram gerados embaixo da retina e que, progressivamente, danificam a visão do paciente.

    Esse tipo de degeneração macular, a úmida, ocorre quando os fluidos vazam de vasos sanguíneos recém-formados sob a mácula, fazendo com que este vazamento desfoque a visão central do paciente e então a perda da visão pode ser rápida e severa.

    Se detectada precocemente, a DMRI úmida pode ser tratada a laser, o que geralmente é chamado de fotocoagulação.

    Esse tratamento faz com que um feixe de luz altamente focado sele os vasos sanguíneos que estão danificando a mácula.

    Já o DMRI bilateral, uma opção para melhorar a visão é o uso de lente telescópica, ampliando a visão do paciente.

    No caso de degeneração macular seca, o tecido da mácula gradualmente se torna fino e deixa de funcionar adequadamente. Não há cura para a DMRI seca e qualquer perda na visão central não pode ser restaurada.

    Acredita-se que existe uma ligação entre a nutrição e a progressão da DMRI seca, por isso, realizar mudanças na dieta e/ou tomar suplementos nutricionais pode retardar a perda de visão.

    O oftalmologista que examina os olhos do paciente e está familiarizado com o histórico médico do mesmo, é a melhor pessoa/profissional para responder a perguntas específicas com relação à doença.

    Estamos à disposição para auxiliar e realizar os exames específicos para casos como esse, marque sua consulta.

    Conheça a Cirurgia de Catarata com lente Intraocular por facoemulsificação
    Conheça a Cirurgia de Catarata com lente Intraocular por facoemulsificação

    Sabemos que a catarata é a visão prejudicada no cristalino, ou seja, a lente natural dos olhos. Para melhorar a visão do paciente, deve-se retirar a catarata para de fato proporcionar ao paciente uma visão nítida.

    O caso da doença em questão é cirúrgico e se faz necessário substituir a lente antiga e embaçada por uma lente nova e artificial, restaurado a visão e melhorando significativamente a qualidade de vida do paciente.

    Nos últimos anos, grandes avanços foram obtidos com as novas técnicas para a remoção da catarata, o que tornou esse procedimento um dos procedimentos mais seguros e efetivos.

    A nossa lente está localizada atrás da íris e é responsável por focalizar a luz na retina e por produzir imagens claras e nítidas. A lente tem a capacidade de mudar de forma, fenômeno conhecido como acomodação.

    À medida que nossos olhos envelhecem, no entanto, a lente endurece e perde sua capacidade de se acomodar. E também, à medida que os olhos envelhecem, ocorrem processos oxidativos e as células mortas se acumulam na cápsula do cristalino, fazendo com que a lente se torne gradualmente turva. A luz que normalmente seria focalizada pela lente está espalhada por causa da nebulosidade, então a visão não é mais clara e nítida.

    Como é realizada a facoemulsificação?

    A facoemulsificação revolucionou a cirurgia de catarata. Até a década de 70, a cirurgia de catarata era feita da seguinte forma: era realizada a extração completa do cristalino com o auxílio de uma sonda, procedimento esse chamado de facectomia intracapsular, ou seja, fazia-se o congelamento do cristalino, o qual era posteriormente arrancado da sua posição original.

    Nos dias de hoje, houveram grandes conquistas nas cirurgias de catarata e os pacientes podem ter um pós-operatório excelente, além de uma cirurgia rápida e tranquila.

    Além das limitações e complicações inerentes à técnica realizada anteriormente, o procedimento somente era realizado sob anestesia geral, com o paciente tendo que permanecer deitado por até uma semana.

    A cirurgia por facoemulsificação é realizada através da utilização de uma caneta ultrassônica a qual é introduzida no olho por uma pequena abertura. A energia ultrassônica possibilita então, a aspiração do cristalino opaco, istoé, a catarata. A cirurgia neste caso pode ser realizada com anestesia tópica através de gotas de colírio anestésico ou por bloqueio local do olho. Em ambos os casos o paciente é liberado no mesmo dia sendo necessário o retorno no dia seguinte.

    A catarata pode então ser removida por meio da facoemulsificação ou cirurgia com pequena incisão. No primeiro caso, o cirurgião utiliza o instrumento que vibra em velocidade ultrassônica para cortar e quase dissolver o material da lente em pequenos fragmentos. Os fragmentos são então aspirados da cápsula por um acessório na ponta da sonda.

    Com o ultra-som, a catarata é fracionada em partículas microscópicas e aspirada, em seguida, para compensar a remoção do cristalino, é implantada uma lente intra-ocular, conhecida como LIO. A incisão em degrau faz com que o olho permaneça completamente selado pela pressão natural externa.

    Quais os benefícios desse procedimento?

    • A anestesia tópica e a incisão auto-selante trouxeram a cirurgia de catarata a um nível mais alto;
    • Com o colírio anestésico não há necessidade da dolorosa injeção de anestesia, a qual retarda a restauração da visão e pode causar inchaço e descoloração da pele;
    • Muitos pacientes são capazes de ver nitidamente logo após a cirurgia. Atualmente, na maioria dos casos, é possível retornar às atividades como ler e dirigir, em curto espaço de tempo.

    Lentes intra-oculares:

    Hoje existem lentes capazes de corrigir todos os erros refrativos, possibilitando assim a dispensa do uso de óculos de grau. A lente do olho contribui muito para o poder de foco no olho, e como resultado, uma vez que removemos a catarata, que é a lente, o paciente fica com uma prescrição hipertransparente “positiva”.

    É por isso que, muitos anos atrás, quando os pacientes tinham catarata removida, eles usavam tipicamente “óculos de catarata”. Os óculos de catarata eram grossos, pesados ​​e ampliavam os olhos.

    Atualmente, existem alguns tipos de lentes, elas são:

    Esféricas: as lentes esféricas são as mais comuns no mercado. Elas possuem esse nome graças ao seu formato mais arredondado em sua superfície, ou seja, no centro.

    Asféricas: diferente das lentes esféricas, que possuem a sua superfície mais arredondada, as lentes asféricas possuem um design mais plano.

    Tóricas: uma lente tórica, portanto, pode ser rígida, embora nem toda lente rígida seja tórica. A lente tórica rígida costuma ser usada por pessoas com alto grau de astigmatismo, já que sua espessura é mais grossa e possibilita maior grau de correção. Por outro lado, a lente tórica gelatinosa corrige graus menores de astigmatismo, pois é mais fina e flexível.

    Bifocais: lentes bifocais são normalmente prescritas para pessoas com presbiopia que também requer uma correção para miopia, hipermetropia e/ou astigmatismo, e trabalham com dois campos de visão distintos: um para perto, na parte inferior da lente, e outro para longe, na parte superior.

    Trifocais: A Lente Trifocal, como seu próprio nome já sugere, corrige a visão para três distâncias de foco diferentes: a visão de perto, a visão de distância intermediária e a visão de longe. As Lentes Trifocais são a última novidade no mercado de Lentes Intraoculares e começaram a ser disponibilizadas no mercado em 2016.

    Recuperação:

    • As pessoas têm diferentes períodos de recuperação, mas a maioria dos pacientes apresentam melhora da visão após a cirurgia;
    • A incisão feita na córnea geralmente não requer pontos e é auto-selante. Dentro de alguns dias, a incisão cura completamente
    • Uma vez removida, a catarata não voltará;
    • Colírios pós-operatórios são receitados e tem como objetivo reduzir a inflamação, além de prevenir possíveis infecções;
    • Nos casos em que ocorrer o embaçamento da membrana atrás da lente-intraocular, após a cirurgia, pode-se realizar um tratamento rápido e no consultório, com o laser.

    Após a cirurgia, o paciente tem uma recuperação tranquila e indolor, consulte o médico especialista para conhecer melhor o procedimento da cirurgia de catarata com lente intraocular por facoemulsificação.