Fadiga ocular: hábitos que te ajudam a preservar a saúde dos olhos

Caso você fique por longos períodos trabalhando no computador, lendo um livro ou dirigindo, você poderá começar a sofrer algo chamado Fadiga Ocular. 


A Fadiga Ocular pode se apresentar em cada pessoa de maneira diferente. Uma pessoa pode apresentar “olhos cansados” ​​ou lacrimejantes, enquanto outra pode ter visão turva. 

Quando os olhos se concentram num ponto por muito tempo, eles fazem ajustes imperceptíveis para obter foco. Estes movimentos são denominados microflutuações da acomodação visual e são realizados por meio das contrações de um músculo dentro do olho. 

Ao realizar um esforço contínuo, ocorrem o estresse das funções oculares e cansaço. Assim, o olho fica incapaz de promover o foco exato, causando os sintomas conhecidos como Fadiga Ocular.

Sensações da Fadiga Ocular

  • Os visuais 

Dificuldade de focalizar ou visão turva, alteração ou flutuação na percepção das cores e aumento da sensibilidade à luz;

  • Oculares

Sensação de cansaço e dor ocular, olhos avermelhados e secos;

  • Músculos esqueléticos

Dores de cabeça, dores no pescoço e ombros, irritabilidade e tonturas.

Existem hábitos que podem também ajudar a melhorar a qualidade visual, são eles: 

  • Piscar 

Isso ajuda na manutenção da umidade dos olhos e é indispensável para uma boa visão e a defesa dos olhos;

 

  • Evite ar condicionado ou ventiladores direto no rosto

A incidência direta do ar de ventiladores ou aparelhos de ar condicionado no rosto secam os olhos, contribuindo para a Fadiga Ocular;

  • Limpe sempre a tela do computador

O acúmulo de poeiras deteriora a imagem e dificulta a visão;

  • Mantenha uma distância segura do dispositivo

Quando estiver usando dispositivo de luz artificial (computador, TV, entre outros) é aconselhável que você mantenha uma distância de 50 a 70 cm aproximadamente dos olhos;

  • Utilize umidificadores de ar no ambiente 

Isso aumentará um pouco a umidade local, contribuindo para a lubrificação dos olhos;

  • Não pingue colírios sem orientação médica;

Nunca se automedique. Qualquer alteração visual, procure imediatamente um médico oftalmologista

  • Descanse a visão

Ao longo do dia, faça pequenas pausas, desviando os olhos de qualquer iluminação artificial e fechando os olhos por alguns segundos. Faça isso até que sinta a visão “mais leve”.

Consulte sempre um oftalmologista

Para quem não tem como fugir da exposição às telas e luzes artificiais, já existem no mercado oftalmológico algumas soluções que amenizam a sensação de desconforto. 

Porém, é primordial que antes de buscar qualquer alternativa se faça uma consulta com um oftalmologista, só ele poderá indicar o mais adequado para você.

Como a dengue pode afetar sua visão?

A dengue é hoje um dos principais problemas de saúde pública no Brasil. Como sabemos, a doença é contraída através da picada do mosquito Aedes aegypt, o portador do vírus.

Todos os anos, o Ministério da Saúde realiza uma intensa campanha de combate ao mosquito. De acordo com o órgão, até o dia 30 de março de 2019, houve um aumento de mais de 300% de casos registrados em relação ao mesmo período no ano passado.

O que torna a Dengue uma doença perigosa?

Assim como na maioria das doenças, quando o corpo fica infectado, as taxas de glóbulos brancos (responsáveis pelas defesas do nosso corpo) e de plaquetas sobem para combater a infecção. Quanto mais anticorpos são produzidos, mais os vasos sanguíneos ficam sobrecarregados.

Para evitar que esses vasos se rompam, nosso organismo passa a produzir mais plaquetas, essas responsáveis pela coagulação do sangue e cicatrização dos vasos sanguíneos, evitando hemorragia.

Ao infectar o corpo (na primeira vez), o vírus da dengue causa uma diminuição dos glóbulos brancos e plaquetas no sangue. 

Já a dengue hemorrágica, que ocorre geralmente quando o indivíduo é infectado pela segunda vez, as taxas de plaqueta também caem, porém ocorre um aumento significativo de leucócitos. Os vasos sanguíneos se lesionam muito mais e a quantidade de plaquetas não é suficiente para repará-los.

Como a dengue afeta a visão?

Embora a dengue clássica seja bem menos perigosa que a dengue hemorrágica, é importante consultar um oftalmologista ainda na primeira semana após o diagnóstico, pois os problemas de visão mais graves que podem ser causadas pela dengue são, em sua maioria, assintomáticos.

A demora em buscar tratamento oftalmológico também podem causar distúrbios graves na visão. São eles:

  • Neurite óptica

A neurite óptica é ocasionada por uma inflamação no nervo óptico. A inflamação bloqueia a transmissão das imagens formadas no olho para o cérebro. 

Essa condição pode afetar um ou os dois olhos. O sintoma mais comum é a dor que se apresenta nos olhos, especialmente ao movê-los. Essa condição pode ainda provocar perda de visão leve ou grave, capaz de piorar em até 2 dias. Outra característica é a perda de capacidade de distinguir cores ou distância.

  • Trombose Ocular

A trombose ocular ocorre quando a veia central da retina ou um de seus ramos vasculares são obstruídos pela grande quantidade de leucócitos. A interrupção do fluxo sanguíneo pode causar hemorragia nos olhos e inflamações.

Os principais sintomas dessa condição estão associados à embaçamento ou até mesmo perda da visão sem apresentar dor. Geralmente, acontece em apenas um dos olhos. Pode ser uma perda de visão súbita, ou imperceptível.

  • Derrame Ocular

Os leucócitos em excesso no fluxo sanguíneo provocados pela dengue, pode obstruir os vasinhos presentes nos olhos e causar um derrame ocular. 

Entre os distúrbios oculares subjacentes a dengue, somente a hemorragia subconjuntival altera o aspecto do olho, deixando a esclera (parte branca) congestionada de sangue.

Na dúvida, consulte sempre um especialista

Conforme dissemos acima, é essencial que as pessoas diagnosticadas com dengue procurem um oftalmologista no máximo sete dias após o surgimento da doença. 

Caso sejam detectadas no início as alterações nos olhos podem ser tratadas com remédios ou aplicações de raios laser. É importante lembrar que a maioria dessas alterações não apresentam sintomas ou alterações visíveis nos olhos, e só podem ser detectadas por um oftalmologista.

A Pró-Visão e equipe médica conta com experiência e tecnologia para cuidar da saúde de sua visão. Conte conosco.

Radiação solar e os cuidados com a visão
Radiação solar e os cuidados com a visão

As pessoas estão cada vez mais conscientes da necessidade de proteger sua pele, devido aos raios ultravioleta (UV) do sol que podem causar queimaduras solares e câncer de pele. Mas também devemos ter em mente que nossos olhos precisam da mesma proteção da radiação solar. 

Os danos aos olhos causados pela radiação UV são cumulativos, o que significa que se acumulam durante a nossa vida e podem ter um efeito permanente nos nossos olhos e visão.

A radiação UV é invisível para nós e é composta por 3 comprimentos de onda principais: UVA, UVB e UVC. Os raios UVB são principalmente absorvidos pela córnea (a camada mais externa na frente do olho). Assim os raios não penetram a retina, ao contrário da radiação UVA que passa através da córnea até a lente e a retina do olho. A radiação UVC é filtrada pela atmosfera da Terra.

A exposição prolongada aos raios UV do sol tem sido associada a problemas oculares significativos, incluindo cataratas, degeneração macular, pinguéculas, pterígio e fotoceratite.

A radiação solar pode causar danos nos olhos em maior ou menor extensão, dependendo da intensidade e do tempo de exposição. Portanto, é essencial proteger nossos olhos de tal radiação, especialmente quando planejamos gastar uma grande quantidade de tempo exposto a eles.

Sinais e sintomas de danos

Na conjuntiva, os raios podem causar vários danos, passando da irritante conjuntivite ao surgimento de um pterígio, uma membrana proeminente e altamente vascularizada que invade a córnea e cresce em direção ao eixo pupilar, causando astigmatismo e, às vezes, cicatrizes permanentes que colocam em risco boa visão.

Na córnea, os raios causam queratite superficial que pode levar à fotofobia (dor ou intolerância à luz) e uma sensação arenosa nos olhos.

Nas lentes cristalinas, as cataratas podem ser formadas e, na retina, os escotomas causados por queimaduras focais podem levar a uma perda de visão substancial, caso afetem a área central, como pode ser o caso quando se assiste a um eclipse sem proteção.

Problemas oculares de curto prazo

A curto prazo, a exposição a altas doses de radiação UV pode causar certas condições oculares, como fotoceratite e foto conjuntivite.

A fotoceratite é uma inflamação da córnea causada pela radiação UV. A foto conjuntivite ocorre quando a conjuntiva está inflamada pela radiação UV. Ambos se sentem como uma queimadura solar nos olhos e são causados pelos raios UVB.

Eles podem ser causados por olhar diretamente para o sol, ou por UV refletida da neve, concreto, água e areia, ou da soldagem a arco. A cegueira da neve é uma forma de fotoceratite. O flash do soldador ou ‘olho de arco’ é outra forma.

Estas condições são muito dolorosas, mas os sintomas geralmente desaparecem em um dia ou dois. Os sintomas de fotoceratite são:

• Um sentimento “arenoso” nos olhos

• Piscar e regar excessivamente

• Dificuldade em olhar para luzes brilhantes

• Inchaço dos olhos

• Visão embaçada

As queimaduras na retina são mais graves e permanentes e podem ser causadas por um eclipse solar.

Problemas de longo prazo:

Os efeitos da luz solar no olho são cumulativos e dependem do tempo gasto no sol. Por exemplo, é provável que os agricultores desenvolvam problemas como a catarata em idade mais jovem do que os trabalhadores de escritório.

Os danos do sol aos olhos não param com a catarata. A exposição à luz visível e radiação UV também é um fator na gradual degeneração da retina, danos à córnea e pterígio (um crescimento excessivo da conjuntiva).

Alguns exemplos de danos causados à longo prazo são:

• Cataratas

• Pterígio

• Pinguécula

• Câncer de células escamosas da conjuntiva

• Câncer de pele ao redor dos olhos

• Degeneração macular

Maneiras de proteger seus olhos da radiação solar

Assim como protegemos nossa pele das queimaduras solares, também precisamos ter certeza de que nossos olhos estão protegidos enquanto desfrutamos de atividades externas.

Dicas para proteger seus olhos do sol o ano todo:

• Os danos causados pelo sol aos olhos podem ocorrer a qualquer momento durante o ano, e não apenas no verão. Certifique-se de usar óculos de sol bloqueadores de UV e chapéus de abas largas sempre que estiver fora.

• Não se deixe enganar pelas nuvens: os raios do sol podem passar por neblina e nuvens finas.

• Nunca olhe diretamente para o sol. Olhar diretamente para o sol a qualquer momento, inclusive durante um eclipse, pode levar à retinopatia solar, que causa danos à retina do olho devido à radiação solar.

• Não se esqueça das crianças e dos membros mais velhos da família: todos estão em risco, incluindo crianças e idosos. Proteja seus olhos com chapéus e óculos de sol.

E por último, mas não menos importante, a dica é: Visite seu oftalmologista regularmente. Assim ele poderá realizar exames oftalmológicos abrangentes e avaliar seus olhos por quaisquer irregularidades.

Como os fungos e bactérias podem causar problemas na sua visão durante a temporada de verão e como prevenir
Como os fungos e bactérias podem causar problemas na sua visão durante a temporada de verão e como prevenir

Para muitos, o verão é a época mais aguardada do ano, do que qualquer outra. As pessoas aproveitam para relaxar no calor e se divertir ao sol.

É comum, no verão, as pessoas saírem de casa e aproveitar os dias ensolarados no parque, piscina, praia, praça ou em qualquer lugar ao ar livre. E é claro que as altas temperaturas do verão e o tempo seco prejudicam todo o corpo, mas talvez os olhos sejam os que mais se lesam no calor. 

O verão é a estação das doenças dos olhos. Enquanto conjuntivite é a mais comum, olhos secos, chiqueiro e alergia ocular são alguns outros problemas que nossos olhos podem ter que enfrentar na temporada de verão.

Para aqueles que sempre sofrem de queixas sazonais dos olhos, pode ser completamente o oposto, com as queixas oculares frequentemente pioradas nos meses quentes e secos do verão. Então, quais são os problemas mais comuns nos olhos de verão e que passos você pode tomar para evitá-los?

Doenças mais comuns

Conjuntivite

É uma condição que a maioria de nós pode ter tido em algum momento de nossas vidas. Os olhos ficam vermelhos, com coceira e lacrimejantes. A conjuntivite pode afetar um ou ambos os olhos.

É uma doença contagiosa, o que significa que pode se espalhar de uma pessoa para outra. Mas a precaução comum de evitar contato visual com pessoas infectadas é apenas um mito.

A conjuntivite pode ser causada por uma infecção bacteriana, viral, fúngica ou outro tipo de infecção. É melhor visitar um oftalmologista para descobrir a causa e obter o tratamento correto.

Chiqueiro

O chiqueiro é uma infecção bacteriana que causa um pequeno inchaço em uma ou ambas as pálpebras. Há dor, inchaço e vermelhidão nos olhos. É muito comum entre as crianças.

Olhos secos

Esta condição ocorre quando o filme lacrimal do olho evapora muito cedo devido às altas temperaturas. Há irritação e sensação de queimação nos olhos. Pessoas que já tiveram doenças oculares são mais propensas a secar os olhos.

Alergia Ocular

Os olhos são muito sensíveis ao ar durante o verão. Por causa do calor e dos altos níveis de poluentes e / ou irritantes no ar, os olhos tendem a ter reações alérgicas. Vermelhidão, coceira e sensação de queimação são os sintomas habituais.

Alertas de prevenção

O uso de óculos de sol

A luz solar intensa contém um alto nível de raios UV, o que afeta os olhos. A exposição a esta luz pode causar conjuntivite irritativa, resultando em olhos vermelhos e lacrimejantes e desconforto. A exposição crônica à luz solar ao longo dos anos pode causar patologias degenerativas nos olhos. O uso de óculos de sol com um filtro adequado é o melhor método para prevenir os problemas oculares acima mencionados. Além disso, eles melhoram a qualidade visual e protegem os olhos de outros fatores ambientais irritantes, como vento, areia e poeira.

Precauções com água

No verão, passamos muito tempo em contato com a água. A água do mar, com sua alta concentração de sal e água da piscina, que contém cloro, pode irritar os olhos. Nas piscinas também é mais fácil sofrer contágio de germes, causando conjuntivite infecciosa. Os sintomas de irritação ocular incluem olhos vermelhos e lacrimejantes e desconforto. Os sintomas da conjuntivite infecciosa são mais intensos, acompanhados de secreções, pálpebras inchadas e até visão embaçada. Para evitar essas patologias, o uso de óculos de sol ou óculos de natação é muito útil. 

Eles são recomendados para adultos e crianças com mais de três anos de idade. Se você já tem olhos vermelhos e desconforto após um dia de natação, lave os olhos com solução salina gelada. Se os seus sintomas piorarem, consulte o seu oftalmologista. 

Lentes de contato

Os usuários de lentes de contato não devem, sob nenhuma circunstância, usá-los em piscinas ou no mar, pois são suscetíveis a sofrer uma infecção muito grave causada por um protozoário chamado acanthamoeba. Se este protozoário infectar o olho, causa uma úlcera dolorosa na córnea que pode prejudicar seriamente e permanentemente a visão.

Ventiladores e condições ambientais

A superfície do olho tem um filme de lágrimas que o mantém lubrificado. Ventiladores e ar condicionado, especialmente se diretamente fixados, aumentam a evaporação das lágrimas e podem secar a superfície dos olhos; isso ocorre especialmente em pessoas que já sofrem de síndrome do olho seco ou má qualidade da lágrima. Os olhos secos também podem ser agravados em condições de baixa umidade ou ambientes ventosos. Os sintomas incluem desconforto, sensação de corpo estranho, ardor e comichão, com ou sem olhos vermelhos.

Embora esses problemas geralmente sejam de curta duração, eles podem ser muito desconfortáveis e podem prejudicar nossa rotina. Aqui estão alguns atos simples de autocuidado e precaução que podem ajudá-lo a evitar esses problemas e ter um verão agradável.

  • Ao nadar, faça questão de usar óculos de proteção com vedação adequada;
  • Evite compartilhar lenços, toalhas, fronhas e lençóis;
  • Tente usar lenços descartáveis limpos e frescos;
  • Evite compartilhar cosméticos;
  • Mantenha superfícies no interior da casa sem poeira;
  • Evite fazer contato visual direto com o ar condicionado;
  • Cuide da higiene pessoal;
  • Não toque ou esfregue os olhos com força;
  • Lave as mãos frequentemente com sabão e água.

E, mais importante, evite o autotratamento. Visite o seu oftalmologista para saber a causa exata da doença e obter tratamento médico adequado.

Desconforto nos olhos após à praia ou piscina? Saiba quando é necessário visitar um oftalmologista
Desconforto nos olhos após praia ou piscina? Saiba o que fazer

Infecções, irritação e trauma são os problemas mais comuns a aumentar nos meses de verão, principalmente devido à exposição à água do mar, piscina, desportos aquáticos e brincadeiras com água.

A maioria dos problemas associados à natação, especialmente alergias ao cloro ou água salgada, ou contato com a água desaparecem sozinhos ou com tratamento tópico adequado. 

Piscinas

Quando se trata de pegar uma infecção, a água da piscina costuma representar um risco maior do que a água do mar. As infecções mais comuns encontradas em piscinas – como pseudomonas ou acanthamoeba – são microrganismos que melhor se desenvolvem em água doce, embora também possam ser encontradas na água do mar. Para minimizar o risco, além de tratar adequadamente a água da piscina, é importante proteger os olhos. É por isso que recomendamos a utilização de óculos de mergulho ou de natação aprovados.

Uma precaução fundamental que você pode tomar é evitar nadar usando lentes de contato, especialmente em piscinas, e nunca nadar em lagoas ou locais com níveis inadequados de cloração da água, pois, apesar de infrequentes, elas podem ter sérias consequências. É por isso que devemos tomar precauções extras com relação à limpeza das lentes de contato e ao tratamento adequado da água da piscina.

Mar

Se preferir estar deitado na praia e estar junto ao mar, os riscos a serem considerados são diferentes. Além da irritação leve, o maior risco que enfrentamos na água é ser picado por uma água-viva ou outro animal aquático. Suas picadas geralmente afetam as pálpebras, mas ocasionalmente podem afetar a córnea ou conjuntiva, causando uma queimadura química que deve ser tratada por um oftalmologista.

Pouquíssimos incidentes de trauma ocular ocorrem em esportes aquáticos, mas vemos casos de trauma causado por óculos de mergulho quebrados. Hoje em dia é muito improvável que isso ocorra, uma vez que eles devem ser feitos de vidro temperado – e é por isso que é importante usar óculos aprovados. Quando se trata de mergulho, uma queixa comum é uma hemorragia subconjuntival, um vaso sanguíneo rompido no olho devido a mudanças na pressão. Geralmente, não tem nenhuma outra consequência além do fato de ser desagradável, mas normalmente desaparece em poucos dias.

5 maneiras de manter seus olhos saudáveis ​​durante e após entrar no mar ou na piscina

·         Use óculos de proteção: Use um par de óculos de natação toda vez que você nadar. Os óculos de proteção mantém os produtos químicos da piscina longe de seus olhos, ajudando a manter seu filme lacrimal saudável.

·         Lave seus olhos: Lave seus olhos fechados com água fresca imediatamente após nadar. Isso lava o cloro e outros produtos químicos fora de suas pálpebras e cílios.

·         Use colírio: Use colírio lubrificante sem receita antes e depois da natação para manter o filme lacrimal equilibrado e os olhos confortáveis.

·         Lágrimas de gel: Tem olho seco? Ajude a proteger o seu filme lacrimal colocando lágrimas artificiais mais grossas – chamadas de lágrimas de gel – antes de colocar os óculos de proteção. Verifique com seu oftalmologista para ver também sobre colírios prescritos.

·         Fique hidratado: Não se esqueça de beber muita água. Manter-se bem hidratado é uma parte importante de manter os olhos úmidos e confortáveis.

Atenção especial às lentes de contato:

Usar lentes de contato em qualquer tipo de água – incluindo uma piscina, banheira de hidromassagem, mar ou lago – coloca você em alto risco de uma infecção na córnea. Bactérias podem crescer nas lentes mesmo depois de apenas um mergulho. Como as lentes de contato ficam nos olhos por um período prolongado, seus olhos ficam continuamente expostos a produtos químicos, bactérias, fungos ou parasitas. Isso pode levar a uma infecção dolorosa, danos na córnea e até perda de visão.

Ao nadar, pule os contatos completamente. Você pode obter óculos de natação com receita médica para ajudar a manter a visão clara e os olhos saudáveis ​​na piscina. Converse com seu oftalmologista para obter mais informações sobre os diferentes tipos de óculos de natação disponíveis.

Há algo suspeito acontecendo com seus olhos?

Se você tiver algum destes sintomas de infecção ocular, consulte o seu oftalmologista imediatamente.

  • Vermelhidão
  • Dor
  • Rasgando
  • Ser muito sensível à luz
  •  Visão embaçada
  • Sensação de ter algo em seu olho
  • Descarga de seu olho
  • Inchaço dos olhos

Visite seu médico oftalmologista regularmente, essa atitude poderá evitar uma série de doenças, já que ele ao mínimo sinal, ele pode indicar algum exame para ver o que está acontecendo e assim, descartar a suspeita ou confirmá-la e tratá-la.

Qual a diferença entre terçol e Calázio?
Qual a diferença entre terçol e Calázio?

Sabe aquela dorzinha incômoda que do nada aparece nos olhos? A crença que geralmente temos é de que essa dor possa ser um terçol, não é isso mesmo que a sua avó falava?

Apesar dos sintomas serem bem parecidos, o terçol e o calázio são patologias oculares distintas e ambos devem ser tratados.

O terçol vem a ser uma infecção bacteriana que causa vermelhidão ocular, ferida na pálpebra e sensibilidade à luz, já o calázio não se trata de uma infeção causada por bactérias. e sim de um processo inflamatório que provoca a obstrução do canal de saída de uma glândula sebácea. 

Mesmo que ambos problemas oculares tenham sintomas bem parecidos, o tratamento distingue-se e podem ser analisados somente por um médico oftalmologista.

Em contrapartida, ambas têm algo em comum.Normalmente, dois ou três dias após o surgimento do quadro, os sintomas desaparecem de maneira espontânea.

Todo cuidado é pouco, pois no caso do calázio, se por acaso a glândula atingida for atingida de forma mais profunda, um nódulo poderá surgir e inflamar e então se não tratado de forma correta, o mesmo pode surgir mesmo após o período de cura.

A diferença entre as doenças:

Uma das formas mais eficazes de perceber as diferenças entre terçol e calázio é analisar os sintomas apresentados. Um terçol é uma inflamação da pálpebra associada a um pequeno ponto de pus. Na maioria dos casos, a infecção é causada pela bactéria;

Apesar de desconfortáveis ​​e incrivelmente comuns, o terçol geralmente não é motivo de preocupação.

Muitas vezes o nódulo é vermelho e dolorido parece muito com uma espinha e embora a maioria deles se forme do lado de fora da pálpebra, alguns se desenvolvem por dentro.

Na maioria dos casos, o terçol melhora em 1 semana sem qualquer intervenção médica. Terçol externo, ou aqueles que se formam na pálpebra, podem ficar amarelos e liberar o pus, já o terçol internos que aparece dentro da pálpebra tende a ser mais dolorido ainda.

É importante nunca recorrermos a automedicação em hipótese alguma. Mesmo que os tratamentos para os problemas pareçam simples, é comum que uma pessoa que não seja da área médica confunda as duas doenças.

Por isso, aqui vão algumas recomendações:

  • Aplicar uma compressa morna suavemente contra o terçol ajuda a liberar o pus mais prontamente e a aliviar a dor e inchaço.
  • Sobre o calázio, o tratamento mais comum consiste na aplicação de compressas mornas, que auxiliam na drenagem do líquido e amenizam os sintomas.

Prevenir é a melhor opção:

Mesmo que não seja possível evitar totalmente o calázio ou o terçol, algumas medidas podem ser adotadas para minimizar as chances de contraí-las. São elas:

Lave as mãos com frequência e evite esfregá-las no rosto, especialmente quando já houver algum tipo de lesão;

Cultive o hábito de visitar o médico regularmente, buscando diagnosticar precocemente qualquer problema de visão e investigar o reaparecimento de quadros de calázio;

Mantenha a pele higienizada com produtos de PH neutro a fim de evitar que o excesso de oleosidade impeça a saída de secreção das pálpebras e contribua para a formação de calázios.

Se sentir quaisquer sintomas parecidos com terçol a calázio, consulte o oftalmologista imediatamente.

Como identificar se seu filho está com dificuldade para enxergar?
Como identificar se seu filho está com dificuldade para enxergar?

Quando se trata de criança, a nossa atenção deve ser redobrada, afinal de contas, elas não sabem identificar exatamente quando um problema de visão ocorre e muito menos as consequências.

A visão é o sentido mais importante para o desenvolvimento físico e cognitivo da criança, e avaliar como está a visão do seu filho é primordial para evitar problemas futuros.

Os três primeiros meses de vida da criança são considerados o período crítico. Entre os 2 e os 3 anos de idade, a criança atinge a visão do adulto. Dos 7 aos 9 anos, o desenvolvimento visual está completo.

É mais difícil tratar o que chamamos de ambliopia, popularmente conhecida como “olho preguiçoso”, depois dessa idade.

Existem algumas pistas que permitem ao médico oftalmologista identificar problemas na criança logo nos primeiros meses de vida. O teste do Reflexo Vermelho, por exemplo, deve ser realizado pelo pediatra no berçário e repetido aos 30 dias.

A partir do primeiro ano de idade até os 3 anos, deve-se avaliar alterações da transparência dos meios ópticos do olho e, dessa maneira, detectar a presença de catarata e glaucoma congênitos.

Os pais, por sua vez, devem ficar atentos a qualquer dificuldade que a criança apresentar ao enxergar, pois todo comportamento que a criança apresente com dificuldade deve ser averiguado pelo médico oftalmologista.

Vamos exemplificar: preste atenção se o seu filho apresenta algum desinteresse por leitura, se é muito disperso, se ele se aproxima muito os livros para enxergar melhor e se costuma apertar os olhos para ver com nitidez. E vale questionar a criança com relação a certas dificuldades, o diálogo é imprescindível.

A visão ideal é essencial para o processo de aprendizagem. Muitas pessoas não percebem quantos problemas a visão deficiente pode causar às crianças em idade escolar. Portanto, é importante estar ciente da saúde geral dos seus filhos e do que você pode fazer para protegê-los.

Sinais de que seu filho pode precisar de óculos:

Abaixo, listamos alguns sinais que indicam que seu filho pode estar com problemas de visão e precisar de óculos:

Apertar os olhos: apertar os olhos pode ser um sinal de que seu filho tem um erro de refração, o que afeta o quão bem os olhos se concentram em uma imagem. Ao apertar os olhinhos, seu filho pode melhorar temporariamente o foco e a clareza de um objeto, mas é incômodo para ele.

Inclinar a cabeça ou cobrir um olho: se seu filho pode cobrir um olho ou inclinar a cabeça para ajustar o ângulo de visão, na tentativa de aumentar a clareza, pode ser um erro de refração. Isso pode ser uma indicação de que os olhos estão desalinhados ou que seu filho tem ambliopia, também conhecida como olho preguiçoso, que é um dos distúrbios oculares mais comuns em crianças.

Sentar muito perto da televisão ou segurando dispositivos de mão muito perto dos olhos: sentar-se muito perto da televisão, segurando os dispositivos portáteis muito perto dos olhos ou abaixando a cabeça durante a leitura são todos possíveis sinais de visão deficiente, prejudicando a saúde ocular.

Esfregar os olhos excessivamente: a fricção excessiva dos olhos pode indicar que o seu filho está com fadiga ocular ou tensão. Isso pode ser um sinal de muitos tipos de problemas e condições da visão, incluindo conjuntivite alérgica.

Queixar-se de dor de cabeça ou dor ocular:  se o seu filho se queixar de dor nos olhos ou dores de cabeça no final do dia, ele ou ela pode estar exagerando nos olhos, em um esforço para aumentar o foco da visão turva.

Dificuldade em se concentrar no trabalho escolar: como as crianças precisam adaptar rápida e precisamente seu foco visual de distante a próximo e em vários objetos diferentes, desde lousas e computadores a livros-texto e tablets, os problemas de visão podem se manifestar como falta de foco no trabalho escolar.

Visitar regularmente um oftalmologista previne condições da saúde ocular prejudiciais ao seu filho. É importante entender a saúde dos olhos para reconhecer os sinais de que seu filho pode ter um problema de visão e possivelmente precisar de óculos.

Quais são os cuidados que devemos ter na higiene dos olhos?
Quais são os cuidados que devemos ter na higiene dos olhos?

O olho humano é um órgão muito delicado e sua saúde pode ser afetada por uma série de fatores, como lesões, infecções, envelhecimento e vários outros problemas médicos. A boa notícia é que a maioria desses problemas pode ser diminuída ou mesmo evitada com a correta higienização dos olhos.

No entanto, infecções e irritações podem agravar, especialmente se infecções menores não forem prontamente tratadas. Além disso, a má higiene facial está associada ao desenvolvimento do tracoma, uma infecção ocular que é a principal causa de cegueira no mundo.

O tracoma é uma doença ocular caracterizada por infecção da conjuntiva por Chlamydia trachomatis. É a principal causa de cegueira no mundo e está associada a falta de saneamento e higiene, superlotação e pobreza. A má higiene facial também facilita a disseminação da infecção.

Atenção mulheres!

Grande parte das mulheres têm um comportamento nocivo quando se trata de boas práticas com maquiagem. Como por exemplo o compartilhamento de maquiagem para os olhos e também o uso de produtos vencidos.

O uso de maquiagem vencida pode desencadear problemas de pele e oculares. Por essa razão, é necessário sempre estar atento!

Quando o prazo de validade de cosméticos expira, os princípios ativos do produto, assim como seus conservantes, perdem o seu efeito. Sem conservantes, as maquiagens podem tornar-se um local ideal para o desenvolvimento de micro-organismos, como bactérias e fungos, que podem causar irritações, alergias e inchaços.

Medidas preventivas na higiene dos olhos

Há uma série de medidas que podem ser tomadas para proteger os olhos da exposição à sujeira facial e às bactérias.

A principal medida preventiva é lavar o rosto. A má higiene facial (ter a cara suja) está associada à infecção pelo tracoma. A melhoria da higiene facial através da lavagem do rosto foi promovida como uma estratégia para prevenir a doença. Uma série de pesquisas descobriu que crianças com rostos mais limpos têm menor probabilidade de ter tracoma.

Manter o rosto limpo promove a limpeza dos olhos, no entanto, em algumas situações, os próprios olhos precisarão de limpeza, ou quando um objeto estranho precisar ser removido dos olhos. É importante que os indivíduos que farão a limpeza assegurem-se de que as mãos estejam limpas antes de lavar ou remover um objeto estranho do seu próprio olho ou do olho de outra pessoa (por exemplo, o olho de uma criança).

Alguns passos para manter seu olho saudável

Toalhas devem ser usadas com cuidado ao secar ao redor da área dos olhos e elas nunca devem entrar em contato com o próprio olho. Além disso, toalhas de rosto não devem ser usadas quando molhadas e devem ser trocadas e limpas regularmente para evitar qualquer crescimento bacteriano ou fúngico nelas que possa causar infecção ocular quando usado.

Esfregar os olhos com as mãos sujas aumenta as chances de transferir germes, contrair infecções oculares e causar abrasões na córnea, que são arranhões dolorosos na superfície do olho. E nossas mãos estão quase sempre sujas! Esfregar os olhos excessivamente pode levar a irritação ou abrasão da córnea.

Muitas pessoas dependem de lentes de contato para a visão cotidiana, é vital seguir as regras para que se tenha uma boa higienização dos olhos. A natação e o banho com as lentes devem ser evitados, mantê-las durante a noite pode aumentar o risco de infecção, enquanto o conforto e o desempenho serão afetados se você prolongar a vida útil das lentes além do intervalo de substituição recomendado. Usar lentes sujas ou danificadas pode colocar a saúde dos olhos em risco.

Fumaça da fogueira, do churrasco ou cigarros pode irritar os olhos e piorar o olho seco – pessoas que fumam têm quase duas vezes mais chances de ter olhos secos e até mesmo o fumo passivo pode ser irritante para os olhos, pois pode piorar os olhos secos.

A exposição direta ao sol pode causar danos permanentes aos olhos, portanto, a proteção dos olhos, como óculos de sol, deve ser usada fora quando estiver ensolarada ou quando ficar por longos períodos de tempo em lugares com neve durante o dia. Certifique-se de que seus óculos tenham o filtro UV (ultravioleta) apropriado para proteger seus olhos.

Veja o que você come e bebe.  O consumo excessivo de álcool pode levar a sérios problemas de saúde que podem ter um efeito negativo sobre a saúde dos olhos.   Em vez disso, certifique-se de beber bastante água ao longo do dia para manter a saúde ocular ideal, pois a desidratação pode levar a olhos secos, doloridos e irritados. Uma dieta deficiente também pode afetar seriamente nossa visão. Antioxidantes, ácidos graxos ômega 3, zinco e vitaminas C e E podem ajudar a prevenir problemas de visão relacionados à idade.

Lentes de contato: uso inadequado, cuidados, validades e doenças relacionadas
Riscos das Lentes de contato: uso inadequado, cuidados, validades e doenças relacionadas

A maioria das pessoas que usam lentes de contato possuem certa dificuldade no início. Parece simples, mas não é, uma vez que envolve muitos cuidados no decorrer do tratamento.

É necessário alguns cuidados específicos para que o uso não passe a ser um problema ao invés de solução. Ou seja, você pode ter uma infecção ocular grave se não limpar e desinfetar suas lentes de contato exatamente como indicado.

Cuidados e Riscos das lentes de contato:

As lentes de contato que são antigas ou que não se encaixam bem podem arranhar seu olho, portanto olhe sempre a validade, é de extrema importância. A utilização de lentes também podem causar alguns vasos sanguíneos para crescer em sua córnea, uma condição perigosa que ameaça a saúde da sua visão.

Colírios podem causar problemas com suas lentes de contato. É melhor evitar o uso de qualquer tipo de colírio ao usar contatos. No entanto, você pode usar se recomendado previamente pelo seu oftalmologista.

Mesmo com o hábito de limpar periodicamente, remova as lentes de contato e ligue imediatamente para seu oftalmologista se seus olhos estiverem muito vermelhos, doloridos, lacrimejantes ou sensíveis.

Faça o mesmo se tiver uma visão embaçada ou notar pontos de pus vindo de seu olho, pois estes podem ser sintomas de problemas oculares graves.

O cuidado com lentes de contato:

Você deve limpar e desinfetar qualquer lente de contato que remover do seu olho antes de colocar a lente de volta. Existem muitos tipos de métodos de limpeza. A escolha vai depender do tipo de lente que você usa, se você é alérgico ou se seus olhos tendem a formar depósitos de proteína. Pergunte sempre ao seu médico oftalmologista que tipo de soluções de limpeza você deve usar.

Tome um cuidado especial para limpar e armazenar corretamente as suas lentes, para evitar infecções oculares perigosas.

Validade das lentes de contato:

Listamos abaixo o que você deveria fazer para se planejar ao usar lentes:

Siga à risca toda a programação que seu oftalmologista lhe dá para usar e substituir suas lentes;

Não usar lentes de uso diário enquanto dorme;

Remover as lentes de contato antes de tomar banho, usar banheira de hidromassagem, nadar ou fazer qualquer coisa onde a água entre em contato com seus olhos;

Antes de tocar nas lentes de contato, lave as mãos com sabão e água e seque-as com uma toalha sem fiapos;

Não lave ou guarde as lentes em água (água corrente);

Siga as instruções do seu médico e do fabricante da solução de limpeza de lentes para limpar e armazenar suas lentes;

Não importa o tipo de solução de limpeza de lentes que você compra, use um método de limpeza “esfregue e enxágue”;

Esfregue as lentes de contato com os dedos limpos e enxágue as lentes com solução antes de encharcá-las;

Certifique-se de que a ponta do frasco de solução não toque em nenhuma superfície;

Mantenha o frasco bem fechado quando você não estiver usando;

Lavar o seu estojo de lentes de contato com solução de lentes de contato (não água da torneira). Em seguida, deixe a caixa vazia aberta para secar ao ar;

Mantenha seu estojo de lentes de contato limpo;

As lentes de contato podem deformar com o tempo, e sua córnea pode mudar de forma. Para certificar-se de que suas lentes se encaixam corretamente e a receita é certa para você, consulte seu oftalmologista regularmente.

Doenças relacionadas ao uso de lentes de contato:

Muitas pessoas optam por usar as lentes de contato, no entanto, as lentes não são para todos. O paciente pode não ser capaz de usá-los pelos seguintes motivos:

  • tem muitas infecções oculares;
  • tem alergias severas ou olhos secos que são difíceis de tratar;
  • trabalha ou mora onde fica sempre muito empoeirado;
  • não é capaz de cuidar adequadamente de suas lentes de contato;
  • a córnea e filme lacrimal devem ser saudáveis ​​para você se sentir confortável e ver claramente as lentes de contato.

Para usar lentes de contato com segurança, o paciente deve estar totalmente comprometido em cuidar delas adequadamente e substituí-las quando for necessário.

Existem inclusive algumas doenças relacionadas à utilização de lentes de contato. Por exemplo um simples parasita microscópico presente na água pode infectar a sua córnea, causando ceratite. A doença ocorre quase exclusivamente naqueles que usam lentes de contato e causam dor intensa, vermelhidão dos olhos e corrimento ocular.

Converse com seu médico oftalmologista para discutir suas necessidades e expectativas da saúde ocular, para ajudá-lo a decidir se as lentes são uma boa opção para você.