Distúrbios alimentares podem aumentar o risco de retinopatia diabética
Distúrbios alimentares podem aumentar o risco de retinopatia diabética?

Fazer exames oftalmológicos regulares e informar seu médico sobre distúrbios alimentares, pode ajudar a salvar sua visão.

Isso porque um novo estudo descobriu que pessoas com diabetes, anorexia ou bulimia são três vezes mais propensas a desenvolver uma doença ocular, chamada retinopatia diabética.

A retinopatia diabética se desenvolve quando níveis elevados de açúcar no sangue danificam os vasos sanguíneos da retina (camada de tecido sensível à luz, na parte de trás do olho). Esses vasos sanguíneos podem inchar, vazar ou fechar, bloqueando o fluxo sanguíneo. Muitas vezes, inclusive, vasos sanguíneos anormais crescem na retina. Qualquer uma dessas alterações pode causar perda de visão e, finalmente, levar à cegueira.

Os resultados destacam a importância da regularidade das visitas ao oftalmologista para pacientes com diabetes e histórico de transtornos alimentares. Pessoas com essas condições podem precisar de exames oftalmológicos mais frequentes.

Como anorexia, bulimia e diabetes danificam os olhos?

Os distúrbios alimentares podem afetar até uma em cada cinco pessoas com diabetes, de acordo com os Institutos Nacionais de Saúde (National Institutes of Health, NIH). O novo estudo revela, ainda, como as condições combinadas afetam os olhos.

Os pesquisadores examinaram informações de 1.100 pessoas com diabetes, incluindo pacientes com anorexia, que trata-se de uma condição em que as pessoas tentam manter o peso o mais baixo possível, reduzindo a ingestão de alimentos.

Também incluiu pessoas com bulimia; aquelas que tentam eliminar alimentos do corpo. 

Logo, o resultado foi: pacientes com um ou ambos os transtornos alimentares tinham o triplo do risco de desenvolver retinopatia diabética.

Porém, ainda não está claro como os distúrbios alimentares podem contribuir para o desenvolvimento da retinopatia diabética. Estudos apontam uma relação em que os distúrbios alimentares dificultam o controle dos níveis de açúcar no sangue devido à ingestão inconsistente de alimentos. Também é necessário que os pacientes diabéticos com distúrbios alimentares evitem tomar insulina deliberadamente como forma de controlar seu peso.

A necessidade de exames oftalmológicos frequentes

A Associação Nacional de Distúrbios Alimentares disse que viu um aumento de 107% nas ligações para sua linha de apoio durante a pandemia de COVID-19, e o CDC informou que as visitas ao pronto-socorro relacionadas a transtornos alimentares entre meninas adolescentes quase dobraram nesse período de tempo.

É importante que os oftalmologistas perguntem sobre hábitos alimentares, especialmente em pacientes mais jovens portadores de  diabetes; além de monitorar de perto os fatores de estilo de vida, como tabagismo e problemas de saúde, como pressão arterial  e colesterol.

Fique atento aos sintomas da retinopatia diabética

Se você ou um membro da família tem diabetes, consulte um oftalmologista anualmente para  exames oftalmológicos com dilatação . A retinopatia diabética pode ser descoberta antes mesmo de você notar qualquer problema de visão. Em estágios avançados  da doença, os sintomas da retinopatia diabética podem incluir:

  • Aparecimento de   manchas ou fios escuros flutuando em sua visão;
  • Visão embaçada;
  • Visão que varia de embaçada para clara;
  • Vendo áreas escuras ou vazias em sua visão;
  • Dificuldade em enxergar bem à noite;
  • Percepção que as cores são opacas ou desbotadas.

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O que causa o descolamento de retina?
O que causa o descolamento de retina?

O descolamento de retina ocorre quando a retina, a membrana sensível à luz, se separa da parte de trás dos olhos. A retina é a membrana flexível e delicada que reveste a superfície interna da parte interior do globo ocular.

Quando a luz passa pelo olho e a lente focaliza uma imagem na retina, a retina converte a imagem em sinais que são enviados ao cérebro através do nervo óptico.

Então quando a retina é separada da parte de trás do olho, isso causa a perda da visão total ou parcial, dependendo de quanto a retina está deslocada. Esse caso é marcado por uma emergência médica. 

A retina não possui nenhum tipo de fixação para prender o globo ocular. O vítreo é a substância gelatinosa e transparente que está situada entre a retina e o cristalino que mantém a posição anatomicamente adequada.

E o descolamento de retina é alteração que acontece devido ao desprendimento dessa estrutura da superfície interna do globo ocular. 

O descolamento de retina pode estar dividido em:

  • Tradicional;
  • Regmatogênico;
  • Exsudativo.

O descolamento de retina pode se dar por diversos fatores, que podem estar relacionados à hereditariedade, consequência de uma lesão ocular, envelhecimento entre outras causas e algumas doenças oculares podem causar o descolamento da retina. São elas:

  • Retinopatia diabética;
  • Descolamento vítreo;
  • Retinosquise;
  • Degeneração em treliça (afinamento da retina).

Sintomas 

Quando estamos tratando de descolamento na retina, não existe dor relacionada, mas os sintomas costumam surgir antes mesmo que a retina descole. Veja:  

  • Visão embaçada;
  • Perda parcial da visão;
  • Flashes repentinos;
  • Surgimento de moscas volantes.

Tratamento para descolamento de retina 

O tratamento para esses casos é apenas cirúrgico, para cada tipo de técnica depende do tipo de descolamento. Algumas opções são:

Fotocoagulação  

Nesse tipo de cirurgia o laser queima ao redor do local da rotura da retina e a cicatriz fixa sua retina na parte de trás do olho.  Então o objetivo dessa cirurgia é barrar a área em que está ocorrendo o descolamento de retina. 

Retinopexia pneumática

Essa cirurgia é feita para realizar pequenos reparos nos pequenos pontos do descolamento de retina, é injetada uma bolha de gás (SF6 ou C3F8), a tensão superficial do gás, faz com que seja capaz de vedar o rasgo da retina, esse procedimento é acompanhado normalmente da fotocoagulação a laser.

Vitrectomia 

Essa cirurgia é muito semelhante à retinopexia, mas é usada em casos de descolamentos com rasgos maiores, a retina nesses casos é reparada e recolocada no seu lugar com uma bolha de gás.

Esse tem sido um dos tratamentos mais utilizados para os casos de descolamento de retina.

Existem alguns outros tipos de tratamento e cirurgia que podem promover uma grande melhora e reverter os casos de descolamento de retina, que valem ser analisados. 

Mas, tudo isso é feito sob supervisão médica, então, apresentando qualquer incômodo nos olhos, consulte um especialista e peça orientação e qual o melhor tratamento para ser realizado.

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Ficou claro, que a consulta no oftalmologista é indispensável em qualquer situação, evitando que casos como o descolamento de retina estejam em seu estado mais grave.

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Os olhos realmente podem mudar de cor?
Os olhos realmente podem mudar de cor?

Uma dúvida muito comum é se os olhos realmente podem mudar de cor. A cor dos olhos é determinada pela genética, se mantendo desde o nascimento. Mas, existem alguns casos em que a cor dos olhos pode ser afetada.

A cor dos olhos refere-se a íris, o anel colorido ao redor da pupila que controla a quantidade de luz que entra no olho. A cor dos olhos depende da presença da proteína chamada melanina.

As células responsáveis pela pigmentação dos olhos são conhecidas como melanócitos,que secretam as melaninas do seu corpo; onde precisam ser necessárias, como os olhos e o cabelo.

Os melanócitos respondem à luz, por isso no verão ficamos bronzeados. Nos casos de recém-nascidos, eles nunca foram expostos à luz, por isso é comum que as pessoas notem a mudança na cor dos olhos dos bebês.

Portanto, a maioria dos bebês nascerá com os olhos castanhos. Mas, ainda assim, muitos recém-nascidos podem nascer com os os olhos azuis ou acinzentados, por isso o contato com a luz no primeiro ano de vida podem causar mudanças dessas cores.

Algumas causas para mudança da cor dos olhos 

Ainda que a mudança da cor dos olhos quando recém-nascidos aconteça, muitas condições podem estar relacionadas à alteração da cor dos olhos. Veja mais abaixo.

Heterocromia

Em pessoas com heterocromia, a cor da íris de um olho é diferente da outra, por exemplo, um olho azul e outro castanho. Sendo possível a mesma íris possuir duas cores.

Os casos de heterocromia não estão relacionados a nenhum outro sintoma ou causa médica. É marcada somente por condições genéticas e raramente essa condição está relacionada a fatores congênitos, lesões ou doenças.

Glaucoma pigmentar

O glaucoma é uma doença ocular que afeta o nervo óptico, uma das principais causas que podem levar à cegueira.  No glaucoma pigmentar, o pigmento colorido nos olhos, formado pela íris, se desprende formando pequenos grânulos, causando um bloqueio de drenagem do fluido, aumentando a pressão intraocular. A cor dos olhos, neste caso, pode ser alterada.

Tumores da íris

Os tumores da íris podem crescer tanto dentro, como atrás da íris. Os tumores que ocorrem na íris podem ser melanomas malignos (câncer agressivo). Porém, a maioria das pessoas que sofrem com tumor na íris não apresentam sintomas.

Por isso, se você notar mudanças na aparência dos seus olhos. Consulte um oftalmologista, para detectar e indicar o melhor tratamento para os seus olhos.

Síndrome da uveíte de Fuchs  

A uveíte é uma condição que está caracterizada pela inflamação em diferentes partes do olho, a uveíte em pessoas com heterocromia pode desempenhar o desenvolvimento das cores anormais dos olhos.

Os sintomas de uveíte heterocrômica de Fuchs podem incluir a mudança na cor dos olhos. Além disso, essa doença pode levar a condições como a catarata ou glaucoma.

Cuide dos seus olhos com a Pró-visão Macapá!

Todas as condições médicas citadas podem causar a mudança da cor dos olhos. Portanto, se você notar qualquer mudança nos olhos, procure por um médico especialista.

E nós da Pró-visão somos uma clínica que conta com profissionais altamente capacitados para proporcionar bem-estar e qualidade de vida.

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Como funciona a cirurgia para reparação de descolamento de retina
Como funciona a cirurgia para reparação de descolamento de retina

Esse é um problema grave em que ocorre o descolamento da retina neurossensorial do epitélio pigmentado, podendo provocar a perda de visão e até cegueira.

Sabemos que a nossa retina tem um papel muito importante para nossa visão. Sendo uma fina camada de tecido, sensível à luz, localizada na parte mais interna do olho. O sistema óptico do olho foca a luz na retina, recebendo as imagens e enviando-as para o cérebro, através do nervo óptico sob a forma de impulsos nervosos.

Tipos de descolamento de retina 

Por mais que seja um nome simples, o descolamento de retina contém algumas variações como:

  • Regmatogênico;
  • Seroso;
  • Exsudativo;
  • Tradicional.

Descolamento de retina regmatogênico 

O descolamento de retina regmatogênico ocorre devido a uma ruptura na retina (rachadura na retina) que permite ao vítreo passar para o espaço sub retiniano (entre a retina sensorial e o epitélio pigmentado da retina).

As rupturas retinianas podem ser divididas em três tipos: buraco na retina, rasgo ou rasgadura na retina e diálise na retina. Os buracos na retina formam-se devido à atrofia da retina, especialmente numa área de degenerescência lattice. As diálises são muito periféricas e circunferências, e podem ser causadas tanto por tração como por atrofia. A forma atrófica ocorre com mais frequência como diálise idiopática do jovem.

Descolamento seroso exsudativo da retina

O descolamento seroso ou exsudativo da retina ocorre devido à inflamação, lesões ou anormalidades vasculares que resultam na acumulação de fluido sob a retina sem a presença de um buraco ou rasgadura. 

Na avaliação do descolamento da retina é fundamental excluir a hipótese de descolamento exsudativo porque este tipo não possui indicação cirúrgica. Embora seja raro, o descolamento exsudativo pode ser causado por um tumor sub retiniano, ou seja, localizado na coróide. 

Descolamento da retina tracional 

O descolamento da retina tracional ocorre quando o tecido fibroso ou fibrovascular, causado por inflamação ou neovascularização, repuxa a retina sensorial, separando-a do epitélio pigmentado da retina.

Alguns descolamentos da retina resultam de traumatismos, incluindo os da órbita e os cranianos.

Sintomas no descolamento da retina

Estar atento aos sintomas de descolamento de retina é essencial, caso contrário podem ocorrer sérios danos na visão que podem, em último caso, levar à cegueira.

O descolamento de retina é indolor, mas há sinais e sintomas de alerta que quase sempre aparecem antes do descolamento ocorrer ou avançar.

Os sintomas de descolamento de retina podem incluir a percepção de corpos flutuantes – pequenos pedaços de detritos no campo de visão que se parecem com manchas, pelos, aranhas ou moscas que parecem flutuar na frente dos olhos. A maioria dos pacientes referem-se a estas manchas como “moscas volantes”.

Outro dos sintomas frequentes no descolamento da retina é a percepção de “flashes de luz” no olho afetado. Este fenômeno é chamado de fotopsia.

Outro dos sintomas frequentes é a percepção de uma sombra ou cortina no campo visual que vai aumentando à medida que o descolamento progride e finalmente ocorre a perda de visão central.

Causas no descolamento da retina

As causas do descolamento de retina podem ser várias, como: 

  • Buraco na retina;
  • Envelhecimento ou distúrbios da retina, que podem originar áreas mais finas favorecendo a formação de buracos;
  • Rasgaduras da retina.

Fatores de risco 

São fatores de risco de descolamento de retina:

  • Envelhecimento – o descolamento de retina aumenta nas pessoas com mais de 40 anos de idade;
  • Descolamento de retina anterior num dos olhos;
  • Um histórico familiar de descolamento de retina;
  • Retinopatia diabética;
  • Glaucoma;
  • Alta miopia;
  • Cirurgia ocular anterior, como cirurgia de catarata;
  • Lesão ocular grave ou trauma;
  • SIDA;
  • Eclâmpsia;
  • Homocistinúria;
  • Hipertensão maligna;
  • Retinoblastoma;
  • Tabagismo ativo e passivo;
  • Síndrome de Stickler;
  • Doença de bom Hippel-Lindau.

O descolamento de retina pode ser prevenido, em alguns casos, quando os sinais de alerta são identificados prematuramente.

Descolamento de retina tem cura?

Embora grave, o descolamento de retina tem cura com o tratamento adequado.

Saiba, em seguida, como tratar o descolamento de retina.

Tratamento do descolamento de retina

O tratamento para descolamento de retina é sempre cirúrgico. O tipo de técnica cirúrgica depende do tipo de descolamento. Conheça de seguida cirurgia. 

Cirurgia no descolamento de retina

Na cirurgia de descolamento de retina existem vários processos de tratamento, tendo todos eles como denominador comum encontrar e proteger as rasgaduras e buracos na retina. Todos os procedimentos cirúrgicos seguem os mesmos princípios gerais, a saber:

  • Identificar rupturas na retina;
  • Proteger todas as rupturas retinianas;
  • Aliviar o presente (e futuro) de tração vítreo-retiniana.

Conheça, em seguida, os procedimentos cirúrgicos mais utilizados.

Fotocoagulação a laser, criopexia

A criopexia (congelamento) ou fotocoagulação a laser são usadas, ocasionalmente, com o propósito de barrar uma pequena área de descolamento de retina, rasgadura ou buraco para que o descolamento de retina não se dê ou não aumente.

Indentação escleral

A indentação escleral é um tratamento cirúrgico no qual o cirurgião coloca uma ou mais fitas de silicone na esclera. Estas fitas servem para empurrar (indentar) a esclera para dentro contra a rasgadura ou buraco da retina, fechando, assim, a ruptura ou reduzindo o fluxo de fluido que passa através dele, reduzindo consequentemente o efeito de tração vítrea, permitindo desse modo a aplicação da retina. A crioterapia (congelamento) é aplicada ao redor das rupturas retinianas antes de colocar a fita. Por vezes, o fluido sub retiniano é drenado para permitir a aplicação da retina.

O efeito colateral mais comum resultante da colocação da fita de silicone é a indução de miopia, isto é, o olho operado será mais míope após a operação.

Retinopexia

A retinopexia é, geralmente, realizada sob anestesia local. É um método de tratamento de alguns descolamentos de retina, em que uma bolha de gás (gás SF6 ou C3F8) é injetada dentro do olho. A cabeça do paciente é, em seguida, posicionada de modo que a bolha bloqueie o orifício da retina. A tensão superficial do  gás/ liquido veda a rasgadura retiniana, permitindo que o epitélio pigmentado da retina bombeie o líquido do espaço sub retiniano.

Este procedimento é, geralmente, acompanhado de fotocoagulação laser. A retinopexia tem taxas de sucesso significativamente mais baixas em comparação com a cirurgia de fita de silicone e vitrectomia. Alguns casos de sucesso inicial irão falhar nas semanas e meses após a cirurgia.

Vitrectomia

A vitrectomia é um dos tratamentos cada vez mais utilizado em descolamentos de retina. A remoção do gel vítreo é, vulgarmente, combinado com enchimento do olho com uma bolha de gás (gás SF6 ou C3F8), BSS ou óleo de silicone. Uma das vantagens de usar o gás nesta operação prende-se com o fato de não haver indução de miopia e o gás ser absorvido após algumas semanas.

O óleo de silicone pode ser usado em certas situações e é removido após um período de 2-8 meses, caso seja necessário. O óleo de silicone é, normalmente, mais utilizado em casos associados à proliferação vítreo-retinopatia (PVR). A desvantagem da vitrectomia é conduzir à progressão mais rápida de catarata no olho operado.

A vitrectomia é a operação mais realizada para o tratamento de descolamento de retina sendo que 85% dos casos são tratados com sucesso apenas com uma cirurgia e os 15% restantes requerem duas ou mais operações. A recuperação visual demora algumas semanas, pois a acuidade visual pode não ser tão boa como era antes do descolamento, particularmente, se a mácula estava envolvida na área do descolamento.

Pós operatório e recuperação

Com as cirurgias modernas de micro incisões, mais de 90% das pessoas com descolamento de retina podem ser tratadas com sucesso logo na primeira intervenção, embora, por vezes, seja necessária uma segunda intervenção. O resultado visual nem sempre é previsível. O resultado visual final pode demorar vários meses até ser conhecido. Mesmo sob as melhores técnicas e após várias tentativas de aplicar/ colar a retina, o tratamento pode falhar e a visão pode, eventualmente, ser perdida.

Os resultados visuais são melhores se o descolamento da retina for reparado antes de ocorrer o descolamento da mácula. É, por isso, que é importante entrar em contato com urgência com um médico oftalmologista, se visualizar “moscas volantes” e/ou flashes de luz ou uma cortina escura no campo visual.

Para maiores informações sobre essa e outras doenças oculares, entre em contato conosco.

Entenda como funciona a cirurgia Retinopexia com Introflexão Escleral
Entenda como funciona a cirurgia Retinopexia com Introflexão Escleral

A primeira coisa importante para entender como funciona a cirurgia Retinopexia com Introflexão Escleral, é saber que uma Retinopexia é uma cirurgia realizada para operar o descolamento da retina.

A retina é uma camada de células na parte de trás do olho. Essas células usam luz para enviar informações visuais ao seu cérebro. O descolamento da retina ocorre quando parte da retina se desprende do restante da retina e do olho. Quando isso acontece, sua retina não funciona normalmente e a visão é perdida em toda ou parte da retina. Se não for tratada prontamente, isso pode causar perda permanente da visão.

O tratamento do descolamento da retina só pode ser realizado com cirurgia por um médico oftalmologista especialista em descolamento de retina. Aproximadamente 90% dos descolamentos de retina podem ser tratados com somente uma cirurgia. Atualmente existe três tipos de cirurgia para tratamento. São elas retinopexia pneumática, introflexão escleral e vitrectomia posterior.

A Cirurgia de introflexão escleral é um tratamento para descolamento de retina, e é bastante usada hoje em dia. Nesta cirurgia, uma faixa, muitas vezes feita de silicone, é colocada ao redor do olho e costurada no lugar em que tem que ficar. A faixa aperta suavemente o olho, com o intuito de que ela bloqueie todas as rupturas que originaram o descolamento de retina, mantendo as camadas do olho juntas e dando à retina a chance de se reconectar à parede do olho.

Por si só, a faixa não impede que uma ruptura da retina se abra novamente. Geralmente frio extremo (criopexia) ou, menos comumente, calor (diatermia) ou luz (fotocoagulação a laser) é usado para cicatrizar a retina e mantê-la no lugar até que um selo se forme entre a retina e a camada abaixo dela. O selo mantém as camadas do olho juntas e impede que o fluido fique entre elas.

Fatos sobre a cirurgia

  • A cirurgia ocorre em uma sala de cirurgia, geralmente em nível ambulatorial (você vai para casa no mesmo dia).
  • Anestesia local ou geral pode ser usada.
  • Antes da cirurgia, o médico oftalmologista pode prender ambos os olhos e ficar na cama para evitar que o distanciamento se espalhe. Logo antes da cirurgia, ele ou ela usará colírios para dilatar suas pupilas e pode aparar seus cílios para mantê-los fora do caminho.
  • Uma cirurgia pela primeira vez geralmente dura de 1 a 2 horas. Repetir cirurgias ou descolamentos mais complexos podem levar mais tempo.

O que esperar após a cirurgia

Você pode sentir um pouco de dor por alguns dias após a cirurgia. Seu olho pode ficar inchado, vermelho ou dolorido por várias semanas. O oftalmologista pode colocar gotas no olho que evitam a infecção e impedem que a pupila abra bem (dilatando) ou fechando (contraindo). Você pode ter que usar um adesivo no olho por um dia ou mais.

Procure o seu médico imediatamente se notar quaisquer sinais de complicações após a cirurgia, tais como:

  • Diminuindo a visão.
  • Aumentando a dor.
  • Vermelhidão crescente.
  • Inchaço ao redor do olho.
  • Qualquer descarga do olho.
  • Quaisquer novos flutuadores , flashes de luz ou alterações no seu campo de visão.

Riscos

A Introflexão Escleral representa alguns riscos de curto e longo prazo. A maioria dessas complicações não acontece com muita frequência. Os riscos incluem o seguinte:

  • A causa mais comum de falha na cirurgia de descolamento de retina é um tipo de cicatriz na retina, chamada vitreorretinopatia proliferativa (RVP), que pode causar a retina a se soltar novamente. A RVP geralmente requer tratamento adicional, incluindo cirurgia de vitrectomia.
  • O descolamento da coróide (uma parte do tecido que forma o globo ocular) ou o inchaço na área da retina pode atrasar a cicatrização.
  • A pressão da fivela escleral pode elevar a pressão do fluido dentro do globo ocular. Pessoas com glaucoma podem ter um risco maior dessa complicação.
  • Sangrar no olho pode prejudicar a visão.
  • O olho pode ficar infectado. Você pode precisar de antibióticos e corticosteróides para reduzir a vermelhidão ou a descarga do olho e tratar a infecção. Às vezes é necessário remover o implante de Introflexão Escleral para tratar a infecção.
  • O plástico ou a borracha do dispositivo de Introflexão Escleral podem se esfregar em outras partes do olho, sair do lugar ou tornar-se um local de infecção. Em alguns casos, o dispositivo de Introflexão Escleral pode precisar ser removido.

A cirurgia também pode afetar sua visão de outras formas:

  • Como uma faixa escleral empurra o olho, ela pode mudar a forma do olho. Boa visão depende da forma do olho. A alteração causada pela faixa pode causar um erro de refração que pode afetar a visão. A visão pode mudar por vários meses após a cirurgia de Introflexão Escleral. Você deve fazer um exame de visão após 6 meses para verificar alterações na visão. Você pode precisar de óculos ou lentes de contato (ou uma nova receita) para corrigir as alterações.
  • A faixa escleral pode afetar os músculos dos olhos e controlar o movimento dos olhos. Isso pode levar a olhos desalinhados (estrabismo) e visão dupla (diplopia).

Existem algumas maneiras de reparar um descolamento de retina. A chance de cada tipo de cirurgia ajudar a restaurar uma boa visão varia de caso para caso. A causa, localização e tipo de descolamento geralmente determinam qual cirurgia funcionará melhor. Outras condições ou problemas oculares também podem desempenhar um papel na decisão.

Você pode precisar de mais de uma cirurgia para recolocar a retina se o tecido da cicatriz da primeira cirurgia crescer na superfície da retina.

Doença que afeta os vasos sanguíneos do olho: fotocoagulação de retina
Doença que afeta os vasos sanguíneos do olho: fotocoagulação de retina

Sabemos que existem diversas patologias oculares e que dentre elas, existem algumas técnicas para solucioná-las.

Quando se trata dos vasos sanguíneos dos nossos olhos, existe uma técnica chamada, fotocoagulação que utiliza a luz para criar uma queimadura térmica no tecido da retina.

Quando a energia de uma fonte de luz forte é absorvida pelo epitélio pigmentar da retina e é convertida em energia térmica, a necrose da coagulação ocorre com a desnaturação das proteínas celulares à medida que a temperatura se eleva.

Desde o estudo da doença chamada Retinopatia Diabética, a fonte de luz para a fotocoagulação evoluiu para o uso de laser bem focado no tratamento da retinopatia diabética proliferativa. Atualmente, a fotocoagulação retiniana a laser é uma opção terapêutica em muitas condições da retina e dos olhos.

Em resumo, a fotocoagulação a laser tradicional da retina simplesmente destrói alguns dos fotorreceptores, e reduz o consumo de oxigênio da retina e restabelecendo o equilíbrio entre a oferta e a demanda de oxigênio.

Tradicionalmente, a doença em questão, chamada retinopatia diabética proliferativa tem sido tratada com a técnica da fotocoagulação retiniana com um laser de luz visível.

É prática clínica aplicar essas leves e moderadas queimaduras que produzem uma mancha cinza clara na retina. Essa aplicação de laser irá coagular o epitélio pigmentar da retina e os fotorreceptores adjacentes, mas deixará a retina interna intacta.

Os fotorreceptores usam mais oxigênio do que a maioria das células do corpo e destruí-los é uma maneira eficaz de reduzindo o consumo de oxigênio da retina.

Um padrão típico de fotocoagulação retiniana de cerca de 1.200 a 1.500 queimaduras de 0,5 mm de diâmetro pode reduzir o número de fotorreceptores, bem como o consumo de oxigênio da retina externa em aproximadamente 20%.

Para tratar a formação desses vasos sanguíneos anormais conhecidos como neovascularização, as aplicações são espaçadas ao longo das áreas laterais da retina. As cicatrizes pequenas resultantes da aplicação do laser reduzem a formação de vasos sanguíneos anormais e ajudam a manter a retina sobre o fundo do olho, evitando o descolamento.

A fotocoagulação a laser normalmente é realizada no ambulatório e a maioria dos tratamentos são feitos apenas com a aplicação de colírio anestésico, necessitando apenas de dilatação da pupila.

Normalmente se faz um olho por vez e o paciente sai com o olho embaçado e às vezes com dor, neste caso é importante e necessário um acompanhante.

Deve-se ter em mente que a retinopatia diabética envolve principalmente a retina interna, isso significa que devemos explicar como as células coagulantes e a destruição do consumo de oxigênio na retina externa influenciam a retina interna.

A explicação para isso é encontrada na circulação dupla e no suprimento de oxigênio para a retina. A maior parte do oxigênio fornecido à retina vem dos coriocapilares e se difunde para a retina externa, onde é consumida pelos fotorreceptores.

Geralmente, há um mínimo de tensão de oxigênio no meio da retina ou uma bacia de oxigênio entre a retina interna e externa. Normalmente, o oxigênio da coróide não atinge a retina interna em humanos, no entanto, isso não é mais verdade se os fotorreceptores forem destruídos e o consumo de oxigênio retiniano externo diminuir drasticamente.

O fluxo de oxigênio da coróide pode então penetrar na retina externa sem ser consumido e pode atingir a retina interna, onde eleva a tensão do oxigênio.

O laser pode ser indicado para pacientes que apresentam doenças que afetam os vasos sanguíneos do olho, como ocorre nos diabéticos, por exemplo.

Os pacientes que apresentam degenerações periféricas da retina predisponentes ao descolamento da mesma também necessitam desse tratamento.

Consulte regularmente o seu médico oftalmologista para prevenção de qualquer patologia que cercam a saúde dos olhos.

Como funciona a cirurgia de implante do óleo de silicone?
Como funciona a cirurgia de implante do óleo de silicone?

Para entendermos como funciona a cirurgia de implante de óleo de silicone nos olhos, precisamos entender, primeiramente, o que é a retina e qual a sua finalidade.

A retina é uma fina camada de tecido que reveste a parte de trás do olho no interior. Está localizado perto do nervo óptico e seu objetivo é receber a luz que a lente focaliza, converter a luz em sinais neurais e enviar esses sinais para o cérebro para reconhecimento visual.

A retina processa a luz através de uma camada de células fotorreceptoras. Estas são essencialmente células sensíveis à luz, responsáveis ​​pela detecção de qualidades como cor e intensidade de luz. A retina processa a informação recolhida pelas células fotorreceptoras e envia esta informação ao cérebro através do nervo óptico. Basicamente, a retina processa uma imagem da luz focalizada, e o cérebro é deixado para decidir o que é a imagem.

Devido ao papel vital da retina na visão, os danos a ela podem causar cegueira permanente. Condições como o descolamento da retina, onde a retina é anormalmente separada de sua posição usual, podem impedir que a retina receba ou processe a luz.

Cirurgia de implante do óleo de silicone

O implante de óleo de silicone é uma técnica muito usada em procedimentos onde há descolamento da retina, como a vitrectomia, vitreorretinopatia proliferativa, retinopatia diabética proliferativa, retinite por citomegalovírus, rupturas gigantes na retina e após ferimentos perfurantes. E nesses casos cirúrgicos é necessário seu uso para preencher o olho a fim de manter a retina colada.

O surgimento do tamponamento com óleo de silicone resultou em melhores taxas de sucesso em cirurgia complicada de descolamento de retina.

O óleo de silicone tende a flutuar dentro do olho e essa sua característica é usada para empurrar a retina para o lugar. Após a cirurgia, o médico oftalmologista informará ao paciente qual a melhor posição para se manter a cabeça para obter o maior contato do óleo com os defeitos da retina. Dependendo do caso, poderá ser exigida a remoção cirúrgica do óleo de silicone mais à frente.

Medições de comprimento axial por ultrassonografia de um olho em que a cavidade vítrea foi preenchida com óleo de silicone é um exercício com muitas armadilhas potenciais, especialmente se o óleo de silicone se tornar emulsionado.

A emulsificação do óleo de silicone é uma complicação clinicamente significativa do uso de óleo de silicone e é de difícil manejo, pois pode afetar todas as estruturas oculares. A emulsificação é influenciada pelas propriedades físicas do óleo, pelo procedimento cirúrgico e pelo ambiente e pelos fatores pós-operatórios. Com novas modalidades de exames de imagem, os médicos são capazes de identificar a emulsificação do óleo de silicone e suas complicações mais cedo.

Por que o óleo de silicone é usado em cirurgia ocular?

Os óleos de silicone são ferramentas importantes na cirurgia vitreorretiniana, pois têm a capacidade de deslocar o humor aquoso da superfície retiniana, mantendo a adesão entre a retina e o epitélio pigmentar da retina.

O que o óleo de silicone faz?

Um óleo de silicone é qualquer siloxano polimerizado líquido com cadeias laterais orgânicas. O membro mais importante é o polidimetilsiloxano. Estes polímeros são de interesse comercial devido à sua estabilidade térmica relativamente elevada e às suas propriedades lubrificantes.

Como o óleo de silicone afeta a visão?

O óleo de silicone é usado para preencher e ajudar a curar o olho durante algumas cirurgias de retina. O óleo pode afetar a visão com ou sem uma lente intraocular que é implantada durante a cirurgia.

Quanto tempo dura o óleo de silicone no olho?

A duração do tamponamento do óleo de silicone intraocular variou de 1 mês a 96 meses, com média de 13,3 meses. Os critérios para a remoção do óleo de silicone foram uma retina completa e estável anexada dentro da fivela envolvente e nenhum processo proliferativo ativo ou tração na retina.

O óleo de silicone pode ser deixado no olho indefinidamente?

Não há tempo específico para o óleo de silicone ser removido do olho. A maioria dos cirurgiões prefere deixá-lo no olho por um período mínimo de três meses. No entanto, se não causar complicações, pode ser deixado no olho indefinidamente.

É importante ressaltar a importância de se consultar regularmente com seu médico oftalmologista, especialmente por quem apresenta alguma alteração na visão.

A importância de realizar o mapeamento da retina para saúde ocular
A importância de realizar o mapeamento da retina para saúde ocular

A retina é o tecido sensível à luz que reveste a parte de trás dos nossos olhos. Raios de luz são focados na retina através de nossa córnea, pupila e lente. A retina converte os raios de luz em impulsos que viajam através do nervo ótico até o nosso cérebro, onde eles são interpretados como as imagens que vemos. Uma retina saudável e intacta é a chave do sucesso para uma visão clara.

Uma retina não saudável não pode enviar sinais claros para o cérebro, o que pode resultar em visão prejudicada ou cegueira. A maioria das condições da retina e outras doenças podem ser tratadas com êxito com a detecção precoce.

Detectar os primeiros sinais de doenças é um passo importante para oferecer tratamento e tratamento precoces para evitar que os sintomas piorem. Os médicos oftalmologistas têm a oportunidade de ajudar a proteger a saúde dos pacientes com o uso do mapeamento da retina, que oferece uma visão mais detalhada da retina e uma melhor chance de detectar certas doenças.

O uso de imagens da retina de alta resolução pode levar à detecção precoce das seguintes doenças e fornecer evidências visuais das mudanças que ocorrem nos olhos dos pacientes ao longo do tempo devido a essas condições.

Glaucoma

A imagem da retina pode revelar sinais e sintomas de glaucoma, como danos ao nervo óptico causados por pressão excessiva ou aumento da pressão nos vasos sanguíneos nessa área. Uma vez que esta doença ocular pode levar à perda permanente da visão, a detecção precoce é crucial.

Degeneração macular relacionada à idade

Como uma das principais causas de perda de visão em pacientes com 50 anos de idade ou mais, identificar os sinais precoces de degeneração macular relacionada à idade é importante. A imagem da retina pode mostrar sinais dessa doença, incluindo vazamento de fluido ou sangramento na parte posterior do olho.

Descolamento de retina

O descolamento de retina é uma emergência médica que requer tratamento imediato para evitar a perda permanente da visão. Quando você usa imagens digitais da retina em pacientes que apresentam sintomas dessa condição, como ver flashes de luz ou moscas volantes, é possível encontrar rapidamente evidências de que a retina se soltou.

Retinopatia diabética

O uso de imagens da retina em pacientes com diabetes ajuda a detectar sinais precoces de danos à retina devido a essa doença. Essa tecnologia fornece imagens detalhadas da retina, o que permite aos oftalmologistas verificar alterações anormais, como a formação de novos vasos sanguíneos ou vazamentos nessa parte do olho. A imagem da retina também pode mostrar inchaço, outro sinal comum dessa doença.

Pressão alta

A hipertensão arterial, ou hipertensão, pode não ser diagnosticada e tratada por meses ou anos, aumentando o risco de problemas cardíacos ou derrame. Com imagens da retina digital, os pacientes podem descobrir cedo que eles têm pressão alta.

Esse tipo de imagem mostra sintomas de pressão alta que afetam os olhos, como vasos sanguíneos se tornando mais estreitos, sangramento na parte posterior do olho ou manchas na retina. Encontrar sinais dessa doença cedo ajuda a garantir que os pacientes recebam o tratamento necessário para administrá-la e diminuir o risco de complicações.

Câncer

A imagem da retina pode aumentar significativamente as chances dos pacientes de tratar com sucesso certos tipos de câncer. Imagens de alta resolução da retina podem revelar sinais precoces de câncer no olho, como manchas escuras que indicam um melanoma. Quando esses sintomas são percebidos precocemente, os pacientes podem passar por testes de diagnóstico e procurar tratamento imediatamente para evitar que o câncer se espalhe para outras partes do corpo.

Como funciona o mapeamento da retina?

O mapeamento da retina é uma maneira ágil e indolor de obter resultados rápidos de suas retinas, localizadas na parte de trás dos olhos. Essa tecnologia é capaz de identificar e diagnosticar prontamente alguns problemas de saúde.

Este procedimento permite que o médico oftalmologista avalie a parte de trás do olho, incluindo a retina, o disco óptico e a camada subjacente de vasos sanguíneos que nutrem a retina (coróide). Normalmente, antes que seu médico possa ver essas estruturas, suas pupilas devem estar dilatadas com colírios que evitam que a pupila diminua quando o médico ilumina o olho.

Depois de administrar colírios e dar tempo de trabalhar, seu oftalmologista pode usar uma ou mais dessas técnicas para visualizar a parte de trás do olho:

Exame direto: o médico oftalmologista usa um oftalmoscópio para fazer um feixe de luz através de sua pupila para ver a parte de trás do olho. Às vezes, colírios não são necessários para dilatar seus olhos antes deste exame.

Exame indireto: durante este exame, você pode deitar-se, recostar-se em uma cadeira ou sentar-se. O oftalmologista examina o interior do olho com a ajuda de uma lente condensadora e uma luz brilhante. Este exame permite que o médico veja a retina e outras estruturas dentro do seu olho em grande detalhe e em três dimensões.

Não deixe de consultar regularmente o oftalmologista. Os exames oftalmológicos não são apenas para pessoas com visão deficiente. Eles são uma maneira importante de encontrar problemas oculares antes que os sintomas apareçam.

Tratamento para a retina e a injeção intra vítrea
Tratamento para a retina e a injeção intra vítrea

Na oftalmologia, existe um tratamento chamado injeções intravítreas que é utilizado para tratar a degeneração macular e edema macular diabético.

Mas o que são essas injeções?

As injeções intravítreas são usadas para administrar localmente um medicamento. A injeção intravítrea é uma injeção no vítreo, que é a substância gelatinosa dentro do olho. A injeção nada mais é do que inserir  um medicamentos dentro do olho, perto da retina.

E em quais casos isso é feito?

Esses medicamentos são consideradas o tratamento de primeira linha para todos os estágios da degeneração macular úmida. Os medicamentos podem ajudar a cessar o crescimento de novos vasos sanguíneos, bloqueando os efeitos dos sinais de crescimento que o corpo envia para gerar novos vasos sanguíneos.

Antes da intervenção dessas injeções, são necessários gotas de antibióticos alguns dias antes, e a injeção em si é um procedimento curto, pode ser realizado na sala de cirurgia, e é feito com anestesia tópica (gotas), geralmente não produz grande desconforto ao paciente, como é feito com uma agulha muito fina.

O maior risco é infecção ocular, por isso, deve ser feito corretamente, para evitar que isso ocorra.

A eficácia dessas injeções é muito alta. Em 95% dos casos a doença é interrompida, 40% dos pacientes tratados melhoram sua acuidade visual. Geralmente, várias injeções são necessárias para alcançar o efeito desejado.

Mas vamos lá, para exemplificar melhor sobre as injeções e para que servem:

As injeções intravítreas são usadas para administrar esses medicamentos, como mencionamos acima, além de para tratar uma variedade de condições da retina.

A degeneração macular relacionada à idade (DMRI), a retinopatia diabética e oclusão da veia retiniana são as condições mais comuns tratadas com medicamentos intravítreas. Os esteróides intravítreos são usados ​​em alguns olhos com retinopatia diabética, oclusão da veia retiniana e uveíte.

Tais medicamentos e os esteróides ajudam a reduzir o vazamento de fluidos associado a esses distúrbios. Antibióticos, antifúngicos e antivirais também são utilizados ​​para tratar pacientes com infecções oculares, como endoftalmite e retinite.

Em alguns casos específicos, uma injeção é usada para inserir uma pequena bolha de gás para ajudar a reparar um descolamento de retina.

Procedimento:

O procedimento das injeções intravítreas são realizadas no centro cirúrgico, geralmente com o paciente reclinado em uma cadeira. Primeiro, o olho e as pálpebras são anestesiados com gotas ou com um gel para que a injeção não seja muito dolorida. Às vezes, uma pequena injeção anestésica pode ser aplicada.

O olho e as pálpebras são higienizadas, geralmente usando iodopovidona, uma solução amarela que é muito eficaz em matar as bactérias que vivem ao redor dos olhos.

Um espéculo palpebral é freqüentemente usado para manter as pálpebras abertas durante o procedimento. Uma vez que o olho esteja preparado para a injeção, o paciente será solicitado a olhar em uma determinada direção, dependendo da localização da injeção, enquanto o medicamento é injetado através da parte branca do olho, com uma agulha muito pequena.

Normalmente, os pacientes sentem pressão, com pouca ou nenhuma dor durante o procedimento em si. Após a injeção, o espéculo é removido e o olho é novamente higienizado. Todo o processo leva em torno de 10 a 15 minutos.

Segurança e resultados:

Complicações graves são muito raras com injeções intravítreas. Os principais riscos são:

  • Infecção no olho ou endoftalmite;
  • Inflamação no olho;
  • Sangramento no gel vítreo (hemorragia vítrea);
  • Descolamento de retina.

Às vezes pode haver uma pequena hemorragia na superfície do olho onde a agulha entra, mas isso geralmente cura dentro de uma semana.

O médico oftalmologista e especialista em retina pode verificar a pressão intraocular (PIO), ou seja, a pressão dentro do olho, após a injeção. Há um aumento temporário na PIO que geralmente retorna à linha de base em poucos minutos. A PIO pode levar mais tempo para se normalizar em pacientes com glaucoma e precisa ser monitorada.

Consulte o oftalmologista para procedimento como esse.

O que é retinopatia diabética
O que é retinopatia diabética?

A alimentação e suas consequências estão sendo alvo da análise de médicos de diversas áreas, uma vez que todo alimento que colocamos na boca traz de uma certa forma, consequências para nosso organismo, leva uma mensagem ao cérebro e por fim, pode nos ocasionar doenças de diversos tipos.

Tal afirmação nos faz refletir como estamos nos comportando quando o assunto é: nos alimentar. Uma ação que parece tão simples, pode ser a causa da retinopatia diabética, nosso tema de hoje.

Quando os níveis de açúcar no sangue são elevados, podem causar danos aos vasos sanguíneos da nossa retina, provocando então a doença ocular chamada retinopatia diabética.

Além de danos, esses vasos podem se fechar, impedindo que o sangue circule, e então os olhos incham e vazam, por vezes, novos vasos sanguíneos crescem em nossa retina e todas essas mudanças podem roubar a nossa visão.

Existem dois estágios principais da doença ocular em questão, elas são:

  1. A retinopatia diabética não proliferativa, ou seja, é o estágio inicial da doença ocular. Neste caso, os pequenos vasos sanguíneos vazam, fazendo a retina inchar.
    O chamado edema macular, é a razão mais comum pela qual as pessoas com diabetes perdem a visão, quando a mácula incha.
  2. A retinopatia diabética proliferativa, acontece quando a retina começa a crescer novos vasos sanguíneos, ou seja isso é chamado de neovascularização e é considerado o estágio mais avançado da doença ocular diabética. O olho acaba sangrando devido ao processo de neovascularização e se muito, pode bloquear toda a visão.

E quais os sintomas causados pela retinopatia diabética?

Antes de analisarmos os sintomas da retinopatia diabética, é necessário falar que pacientes podem ter a doença e não saber disso, pois no estágio inicial os sintomas mal aparecem.

Quando a retinopatia piora, alguns sintomas comuns são:

  • Visão embaçada;
  • Visão que muda algumas vezes de embaçada para clara;
  • Áreas em branco ou escuras no seu campo de visão;
  • Má visão noturna;
  • Cores parecem desbotadas ou desbotadas;

Os sintomas da retinopatia diabética geralmente afetam os dois olhos. Segundo o site National Eye institute, a doença ocular diabética também inclui catarata e glaucoma. A nossa alimentação previne então diversas doenças, e a dieta requer atenção redobrada entre os adultos com diabetes, pois são 2 a 5 vezes mais propensos do que aqueles sem diabetes, para desenvolver catarata. De qualquer forma. a catarata também tende a se desenvolver mais cedo em pessoas com diabetes.

Nos adultos, o diabetes quase duplica o risco de glaucoma e alguns exemplos da doença estão associados à pressão elevada dentro do olho. Todas as formas de doença ocular diabética têm o potencial de causar perda severa da visão e cegueira.

Pacientes que possuem o hábito de consumir muito açúcar devem preocupar-se com as causas do mesmo no sangue, uma vez que esse açúcar no sangue cronicamente elevado do diabetes está associado a danos nos minúsculos vasos sanguíneos da retina, levando então à retinopatia diabética.

Agora, vamos analisar as causas da retinopatia diabética:

A retina detecta a luz e a converte em sinais enviados pelo nervo óptico ao cérebro. A retinopatia diabética pode causar vasos sanguíneos na retina a vazar fluido ou hemorragia (ou seja, o sangramento), distorcendo a visão do paciente. Em seu estágio mais avançado, novos vasos sanguíneos proliferam (aumentam em número) na superfície da retina, o que pode levar a cicatrizes e perda de células na retina e o descolamento de retina pode levar à perda permanente da visão.

Mas então fica a pergunta: ‘Como as pessoas com diabetes podem proteger sua visão?’ A visão perdida para a doença retinopatia diabética é às vezes irreversível. Entretanto, ao detectarmos precocemente e o tratamento bem feito, podemos reduzir o risco de cegueira em 95%. Boas notícias, não é mesmo?

Como a retinopatia diabética geralmente não apresenta sintomas precoces, recomendamos que pacientes com diabetes devem fazer um exame oftalmológico [inserir o link de agendamento pelo whatsapp aqui]  abrangente pelo menos uma vez por ano. Já os pacientes já detectados com retinopatia diabética devem fazer exames oftalmológicos com maior frequência.

As mulheres com diabetes que engravidam devem ter um exame de olho dilatado abrangente o mais rápido possível. Exames adicionais durante a gravidez podem ser também necessários.